24 de julho de 2017 - por Daniel Dias e Gabriel Dias
Desenvolvido em conjunto com o modelo de competição, o Ford GT de produção tem a melhor tecnologia ao alcance da marca norte-americana e mais de 50 sensores de monitoramento do desempenho, comportamento e conforto, mais do que um caça.
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A Ford recriou o GT para ser um superesportivo que combina design espetacular e desempenho de tirar o fôlego. Reconhecido mundialmente como ícone do setor automotivo e símbolo de desejo, a versão comercial do GT conta com a melhor tecnologia da marca norte-americana embarcada. São mais de 50 sensores para monitorar o desempenho, o comportamento e o conforto do carro, além do ambiente externo e dos comandos do motorista.
Os sensores do GT geram informações em tempo real sobre a posição dos pedais, do volante, da asa traseira e da umidade do ar. Esses dados são gerados a uma taxa de transferência de 100 GB - o equivalente a 25.000 downloads de músicas por hora - e são processados por mais de 25 computadores de bordo que compõem 10 milhões de linhas de códigos de software, mais do que em um caça Lockheed Martin F-35 Lightning II. Os sistemas podem analisar 300 MB de dados, equivalente a baixar um programa de TV de uma hora a cada segundo.
- Os sofisticados sistemas de computação do GT trabalham em conjunto para melhorar a performance e entregar mais versatilidade e flexibilidade. O carro mantém a mesma capacidade de resposta e estabilidade tanto a 30 km/h quanto a 300 km/h - afirma Dave Pericak, diretor global da Ford Performance.
Muitos dos sensores e computadores do esportivo permitem que os desempenhos do motor, do controle eletrônico de estabilidade, da suspensão ativa derivada da Fórmula-1 e da aerodinâmica ativa sejam continuamente ajustados de acordo com os parâmetros dos modos de condução selecionados para otimizar os resultados em qualquer situação. Outros sensores ajudam a entregar conforto e conveniência ao motorista por meio dos sistemas de conectividade SYNC 3 e de climatização.
As soluções inovadoras que permitem ao condutor ter a experiência de um carro de corrida e atingir 347 km/h incluem a posição fixa do assento. A base do banco está fixada em um ponto que possibilitou aos engenheiros da Ford Performance desenvolverem uma carroceria em fibra de carbono com a menor área frontal possível para otimizar o desempenho aerodinâmico. Em vez de moverem o assento para frente e para trás, os motoristas podem ajustar a posição do pedal e do volante para se adequarem ao banco.
No entanto, apesar de ter como foco entregar a experiência de um carro de corrida para apenas mil consumidores ao longo de quatro anos de produção, o GT também oferece os itens de conforto dos outros automóveis da família Ford. Porta-copos retráteis estão entre os itens de conveniência que diferenciam o modelo de corrida do de rua. Feitos de alumínio para reduzir o peso, ficam escondidos no console central. Há um porta-objetos embaixo do banco do motorista e porta-revistas atrás dos bancos.
O superesportivo conta com o sistema de abastecimento de combustível sem tampa, padrão nos modelos da linha Ford. O sistema foi criado para facilitar e evitar erros no abastecimento do motor EcoBoost V6 3.5 de 647 cavalos.
- Desenvolvemos o GT de rua e o de corrida em conjunto, e isso nos fez ter ideias criativas, como a gaiola de proteção totalmente integrada da versão de rua, que também atende aos requisitos de segurança da FIA usando apenas poucos componentes adicionais. Desde os turbos do motor até os porta-copos, cada peça foi desenvolvida prioritariamente a partir da experiência de condução - explica Pericak.