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A General Motors mostrou nesta quinta-feira porque é um dos principais anfitriões da Expointer, uma das maiores feiras agropecuárias e de máquinas na América do Sul. Com as presenças de Nelson Silveira, diretor de Comunicação da GM Mercosul, Rogério Sasaki, gerente de marketing de produto, e de Paula Saiani, coordenadora do produto S10, a marca norte-americana destacou as novidades da S10 e do Trailblazer, colocando-os em prova em uma pista de off-road, na qual a imprensa especializada pode atestar as qualidades dos dois modelos para enfrentar qualquer tipo de terreno.Após a apresentação geral de Silveira, frisando a importância da Expointer e do homem do campo na vida da S10, Paula fez uma palestra sobre o mundo das picapes no Brasil, citando que o segmento conta atualmente com três nichos - além dos perfis de seus compradores -, o das picapes compactas originadas de carros, como a Montana, o recém-lançado no país das picapes compactas médias, vindo de SUVs, como a Fiat Toro e a Renault Oroch, e o de picapes legítimas, as médias, projetadas totalmente para tal, como a S10, surgida em 1995 e líder de mercado por muitos anos.- A S10 passou por um período em que ficou momentaneamente atrás de sua principal concorrente, a Toyota Hilux – comentou Paula, antes de sua apresentação, para o Dias ao Volante. – Mas desde o ano passado, com as novidades que introduzimos na picape, o quadro já começou a ser revertido, inclusive com o primeiro lugar em vendas no mês passado. Tecnologicamente, em design e em conectividade, a atual S10 não deve nada para a concorrência. Pelo contrário, já está à frente nos três quesitos.Sasaki apresentou um quadro com as tecnologias da picape e de seu utilitário esportivo de luxo, e sublinhou didaticamente o grande diferencial da S10 turbodiesel na linha 2018, o CPA (Centrifugal Pendulum Absorber), também utilizado na Silverado norte-americana. Trata-se de um sistema revolucionário, desenvolvido a partir de um pêndulo incorporado na caixa de câmbio automático da picape e do SUV a diesel.Embora pareça complicado de ser entendido fora da área de engenharia, Sasaki foi muito feliz explicando em gráficos animados como o sistema absorve as vibrações típicas do motor a diesel, conferindo ao veículo o conforto de um carro de passeio de luxo:- Em última análise, o pêndulo faz o meio de campo entre a transmissão e o carro. Como ele está no meio do processo, acaba "chamando" todas as vibrações saídas da caixa para si, não repassando nada para o veículo.Sasaki comentou ainda sobre as crescentes exigências que o consumidor das picapes médias foram fazendo com o tempo:- Primeiro, o cliente das picapes médias exigiam um bom compartimento de carga. Com o tempo, ele pediu que tivesse também a comodidade de um carro de passeio, com força, robustez e autonomia (economia). Agora, pedia a incorporação da conectividade, sem abrir mão dos itens anteriores. A S10 tem este pacote completo.Para o test-drive na pista especialmente montada pela GM no Parque Assis Brasil, em Esteio, aberta igualmente para os visitantes nos demais dias da Expointer, que se encerra no próximo domingo, foram escalados a S10 turbodiesel de 200 cavalos equipada com o CPA, a versão bicombustível 2.5 de 206 cavalos, as duas com transmissão automática de seis velocidades com tração 4x4 e reduzida, e o Trailblazer.Dias ao Volante fez o test-drive com as duas versões da picape, e percorreu duas vezes o circuito off-road integralmente, composto de rampas com subidas e descidas íngremes – para avaliação da parada ascendente, sem o veículo voltar de traseira depois da imobilidade, e a descida com o dispositivo que conduz o carro automaticamente com total segurança sem a intervenção do motorista, que apenas tem de ficar segurando a direção -, trechos com "casca de ovo" – com o veículo trabalhando fortemente as suspensões nos dois lados, entrando em ação sempre o controle de estabilidade e de tração nas quatro rodas indepentente (a gente ouve quando eles são acionados em cada roda) -, inclinações positivas e negativas (quando o lado do motorista fica na parte de baixo), desníveis acentuados nos quais uma das rodas fica no ar e o veículo suporta uma inclinação de até 45 graus (assustador), sem jamais perder a tração de segurança, teste de aceleração brusca e frenagem no cascalho e na brita para avaliação do sistema ABS e simulação das precárias estradinhas do meio das fazendas e interiorzão do país, para as quais a S10 tem plena vocação.Em nenhum momento, as S10 pregaram susto no condutor, com o adendo de permanecerem sempre confortáveis, mesmo em situações das mais radicais.A GM está de parabéns! Mais uma vez.