13 de março de 2020 - por Daniel Dias / Agência AutoMotrix
Do novo BMW X6 que chega ao Brasil, passando Caoa Chery Tiggo 2, por outras atrações da indústria automotiva mundial, até chegar a um estudo a favor da mulher no trânsito.
Atividade comemorativa
O novo BMW X6 acaba de desembarcar nas concessionárias brasileiras.O veículo, que o marketing da marca define como “o primeiro Sports Activity Vehicle (SAV) Coupé do mundo”, será comercializado em versão única, a xDrive40i M Sport, ao preço sugerido de R$ 514.950. Produzida na fábrica de Spartanburg (Estados Unidos), a terceira geração do veículo foi lançada globalmente no fim do ano passado e chega ao país como uma das principais novidades da fabricante em 2020, quando o BMW Group completa vinte e cinco anos de atuação no mercado nacional. “O BMW X6 é um modelo revolucionário desde a sua concepção, oferecendo um design diferenciado e único, além de uma dinâmica de condução extremamente primorosa combinada à robustez e versatilidade típicas dos SAVs”, comemora Roberto Carvalho, diretor-comercial da BMW do Brasil. O modelo é equipado com o novo motor TwinPower Turbo 3.0, com seis cilindros em linha, que desenvolve 340 cavalos de potência de 5.500 a 6.500 rpm (34 cavalos a mais em relação ao modelo anterior) e 46 kgfm de torque de 1.500 a 5.200 rpm. O conjunto oferece ainda a transmissão automática de 8 velocidades e a tração integral xDrive, que permite ao modelo uma aceleração de zero a 100 km/h em 5,5 segundos e velocidade máxima de 250 km/h.
Esportivo e requintado
A Alpine ultrapassa mais uma etapa de seu plano a longo prazo com o anúncio da edição limitada do A110 Legende GT. A fabricante francesa revela também a versão A110 Color Edition 2020. O motor turbo 1.8 de 252 cavalos e a transmissão de dupla embreagem permitem ao A110 Legende GT acelerar de zero a 100 km/h em 4,5 segundos e atingir uma velocidade máxima de 250 km/h. “Com o A110 Legende GT, quisemos acentuar o lado sofisticado do A110, demonstrando que um Alpine pode ser, ao mesmo tempo, um vibrante esportivo e um requintado GT. O mais elegante de todos os Alpine foi concebido para aqueles que apreciam a qualidade e o design atemporal”, explica Antony Villain, diretor de Design da Alpine. A série A110 Legende GT, limitada a quatrocentos exemplares para todo o mundo, sublima a elegância do A110, que será proposto em três cores: Cinza Mercure, uma novidade na Alpine, Preto Profundo e Azul Abysse.
Salto no ar
Comprometida em oferecer aos seus clientes vivências únicas, a Caoa Chery promoveu a estreia da nova ação publicitária focada na experiência do usuário. A campanha, do SUV Tiggo 2, está sendo veiculada exclusivamente nos canais digitais da marca e tem como objetivo aproximar a empresa e o veículo do público jovem. Criada pela agência Mirum, a peça publicitária retrata a trajetória de uma consumidora que teve a oportunidade de dirigir, pela primeira vez, um SUV. Durante o teste, ela é desafiada a viver mais uma nova experiência: saltar de para-queda. Para atrair a atenção do usuário nos segundos iniciais do vídeo, o botão com a opção “pular anúncio” vem acompanhado de um outro, “pular do avião”, enquanto o espectador vê a cena em que ela se prepara para o salto. “A ideia é instigar o consumidor a testar novas experiências, entre elas, a sensação de dirigir, pela primeira vez, um SUV”, teoriza Henrique Sampaio, gerente de Marketing da Caoa Chery. O Tiggo 2 tem como diferencial o amplo pacote de equipamentos, o bom desempenho e o design atraente. Produzido na fábrica de Jacareí (SP), o modelo tem motor 1.5 Flex e é comercializado com câmbio manual ou automático nas versões Look e ACT.
Baixa confirmada
Devido à desistência de várias fabricantes, a organização do Salão do Automóvel de São Paulo transferiu o evento que normalmente ocorre nos anos pares para 2021. Mas a General Motors, líder de mercado no Brasil há quatro anos, já anunciou oficialmente que não participará da próxima mostra paulistana no ano que vem. “A marca aposta cada vez mais no marketing digital e em uma jornada do consumidor totalmente customizável, concentrando seus investimentos em formatos inovadores de comunicação. Com isso, a Chevrolet reitera sua decisão de não participar de eventos com formatos analógicos como o Salão de São Paulo e informa que a participação no mesmo evento em 2021 também está descartada”, avisoua gigante norte-americana através de nota.Foi a mesma justificativa, ao lado dos custos elevados, apresentada pela empresa e pelas demais fabricantes para a ausência na edição do Salão do Automóvel inicialmente agendada para novembro de 2020 e que comemoraria sessenta anos de existência.
Segura o touro
Mais leve, mais potente e com níveis de desempenho ainda mais altos tanto na estrada quanto na pista, o McLaren 765LT é o mais recente da linha de “Longtails” e a mais dinâmica e envolvente versão LT da McLaren Automotive. O 765LT abre um novo capítulo na história do “Longtail”, iniciada com o McLaren F1 GTR na década de 90 e, desde 2015, com as versões LT de rua. Ele eleva a novos níveis os atributos que sustentam todos os LT. Tecnologias avançadas de fibra de carbono, painéis de carroceria LT de fibra de carbono sob medida e recursos aerodinâmicos foram essenciais para uma redução de peso de 80 quilos em relação ao 720S. Juntamente com a potência de 765 cavalos e o torque de 81 kgfm do motor 4.0 V8 biturbo, relações de marcha otimizadas para aceleração, molas e amortecedores específicos para LT, essas são a base para a experiência de condução totalmente imersiva que o novo 765LT oferece.“O 765 é o modelo LT mais completo e emocionante da McLaren Automotive. Desempenho incrível e níveis surpreendentes de engajamento do piloto - resultados de centenas de ações detalhadas de engenharia feitas para garantir a conexão mais pura possível entre o motorista e o carro - são os atributos de destaque de um LT desenvolvido com a determinação de oferecer uma experiência de condução totalmente imersiva para quem comprar um dos 765 disponíveis para pedidos dos clientes”,comemoraMike Flewitt, CEO da McLaren Automotive. Os preços serão anunciados em breve e as entregas se iniciam a partir de setembro deste ano.
Vírus pode parar a produção
Conforme aAssociação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), a epidemia do coronavírus na China pode impactar em parte da produção de carros no Brasil, com sério risco de haver interrupção em algumas linhas já em março. A indústria automotiva brasileira depende de peças feitas principalmente na China, onde empresas paralisaram a produção devido ao vírus. Também está havendo uma escassez de navios para o transporte das autopeças da Ásia para o Brasil.“As empresas estão monitorando isso, agindo para evitar a possibilidade de parada. A nossa expectativa é de que não chegue a esse ponto, porque a produção da China pode estar sendo retomada. Mas o problema não é o mesmo para cada montadora. Algumas empresas importam peças da China, outras, trazem de fornecedores que importam da Ásia também. Existe um risco e estamos administrando isso. No pior cenário, se a produção parar, podemos recuperar no mês seguinte”, avalia Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea.
Elas têm mais juízo
No mês da comemoração do Dia Internacional da Mulher (8 de março), a Seguradora Líder divulgou um relatório especial revelando que elas são mais cautelosas ao volante. O estudo “Mulheres no Trânsito” mostra que, em 2019, das mais de 353 mil indenizações pagas por acidentes de trânsito, apenas 25% foram destinadas às vítimas do sexo feminino. Se considerados apenas os pagamentos por acidentes fatais, a diferença entre os sexos é ainda maior: só 18% das vítimas eram mulheres, sendo a faixa etária dos 45 a 64 anos a mais atingida. Para Arthur Froes, superintendente de Operações da Seguradora Líder, as mulheres são mais prudentes. “Dados da Polícia Rodoviária Federal apontam que a maioria dos acidentes ocorridos no último ano foi causada por falta de atenção, desobediência às normas de trânsito e velocidade incompatível com a permitida e, nesse aspecto, as mulheres costumam ser mais cautelosas quanto à legislação de trânsito”, avalia o dirigente. Já em uma análise por tipo de vítima, 16% dos motoristas eram mulheres, enquanto 84%, homens. A maior parcela das vítimas do sexo feminino era de passageiras nos veículos, representando 56% do total das indenizações pagas. Quando analisada a categoria do veículo envolvido nas colisões, 50% dos acidentes fatais envolvendo mulheres foram em automóveis e 37% em motocicletas. Por outro lado, das vítimas do sexo feminino que ficaram com algum tipo de invalidez permanente, 76% se envolveram em acidentes com motos e 19% com automóveis.