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Semana de 18 de agosto

19 de agosto de 2020 - por Daniel Dias / Agência AutoMotrix
A surpreendente pré-venda do novo Bronco, a performance precisa do Wrangler no Brasil, os carros do agente 007, outras novidades do mundo automotivo e do roubo do rádio à multimídia.
Procura de peso

A pré-venda da nova família Bronco nos Estados Unidos teve uma receptividade sem precedentes na história da Ford: 165 mil clientes fizeram o depósito de US$ 100 (R$ 546) nas três primeiras semanas para reservar o SUV. Mais de 13 milhões de pessoas sintonizaram na televisão ou buscaram as redes sociais para conhecer os novos modelos. O Bronco virá para o Brasil no próximo ano. Poucas horas depois da revelação da nova linha 4x4, no dia 13 de julho, a hashtag #FordBronco dominou as plataformas das mídias sociais e foi o assunto mais comentado do Twitter nos Estados Unidos. Tornou-se também o principal tema de pesquisa do Google, atraindo 5,4 milhões de visitantes ao site da Ford nas primeiras quarenta e oito horas em busca de informações e reservas. No total, o site já soma até agora 19,5 milhões de visitantes. No dia seguinte ao lançamento, todas as duas mil unidades da série especial Bronco Sport First Edition estavam esgotadas. O mesmo ocorreu com os modelos Bronco First Edition de duas e quatro portas, que tiveram a produção duplicada para 7 mil unidades para atender aos interessados.

Crescimento em plena pandemia

Conhecido como o veículo que mais bem materializa o espírito Jeep, o Wrangler oferece capacidade off-road de destaque. O modelo é o verdadeiro ícone da marca: sua história começa com o pioneiro Jeep Willys MB de 1941. Premiado em todo o mundo, o Wrangler tem motorizações avançadas e eficientes, liberdade, comportamento dinâmico superior no asfalto e uma série de recursos inovadores de segurança e tecnologia. Com todos esses atributos, o modelo pode se orgulhar agora também por ter conseguido que suas vendas no Brasil aumentassem em 58% em pleno 2020 com a pandemia do coronavírus (foram cento e três unidades de janeiro a julho de 2019 e cento e sessenta e três no mesmo período deste ano). “São números de proporções bem diferentes de outros modelos da Jeep, como o Compass ou o Renegade, mas é muito válido destacar esse relevante crescimento. O Wrangler faz parte de um nicho específico de veículos, com clientes aventureiros, apaixonados e fiéis. Nosso objetivo com ele não é mesmo ter grandes volumes. Ele representa o espírito e a autenticidade que os clientes da Jeep almejam”, afirma Alexandre Aquino, gerente-sênior do Brand Jeep para a América Latina. Produzido na fábrica original da Jeep, em Toledo, Ohio, Estados Unidos, o Wrangler está disponível nas versões Sahara 4x4 2.0 AT8 Turbo (duas portas), Sahara Unlimited Overland 4x4 2.0 AT8 Turbo (quatro portas) e Rubicon 4x4 2.0 AT8 Turbo (quatro portas). O motor é um 2.0 turbo de 272 cavalos e 40,8 kgfm de torque, com câmbio automático de 8 marchas.

Um nome para os elétricos

A Hyundai escolheu o nome Ioniq para identificar sua oferta de futuros modelos elétricos. A meta da marca sul-coreana não é nada modesta: liderar esse segmento a nível mundial. Já está confirmado, para os próximos quatro anos, o lançamento de três novas propostas destinadas a integrar essa família: Ioniq 5, Ioniq 6 e Ioniq 7 – todas com base na plataforma modular E-GMP, desenvolvida especialmente para modelos de propulsão elétrica. Segundo a Hyundai, os veículos serão caracterizados por combinarem os atuais trunfos da marca no domínio dos automóveis “verdes”, como a carga ultra rápida, o amplo espaço interno e a elevada potência das baterias, com inovações de vulto em termos de design, tecnologia e serviços. O Ioniq 5 chegará no início de 2021 e será um SUV de médio porte baseado no protótipo 45 EV apresentado no Salão de Frankfurt de 2019. O Ioniq 6 tem desembarque previsto para 2022 e será um sedã esportivo inspirado no mais recente protótipo da fabricante, o Prophecy EV, revelado em março deste ano. O Ioniq 7 será um SUV de grandes dimensões com lançamento para 2024.

Licença para tietar

É longa a ligação entre a Aston Martin e os filmes do espião mais famoso do mundo. Para o vigésimo quinto filme da saga de James Boond, “Sem Hora para Morrer”, serão produzidos quatro modelos especialmente para o 007: o emblemático DB5, o clássico V8, o esportivo DBS Superleggera e o futurista hiperesportivo de motor central Valhalla, que terá uma edição especial limitada a quinhentas unidades em 2021. A coleção de modelos feitos para o agente britânico do cinema tem exemplares preciosos para colecionadores, como o Vantage 007 Edition, inspirado no Aston Martin V8 original, utilizado no filme “Marcado para a Morte”, de 1987, e o DBS Superleggera de “Contra Spectre”, de 2015. Toda a ligação da Aston Martin com James Bond se iniciou com o DB5 em “Goldfinger”, de 1963, estrelado pelo mais célebre agente, o ator escocês Sean Connery. Na ação, os produtores optaram por usar o DB5 mais recente da época, lançado apenas três meses antes das filmagens. A equipe de efeitos especiais adicionou uma grande variedade de parafernália para o carro, incluindo um assento ejetor, metralhadoras e uma cortina de fumaça. O DB5 se tornou o automóvel mais vendido daquele ano, e os produtores o usaram no filme seguinte, “Thunderball”. O icônico modelo voltou a aparecer nos longas mais novos “O Amanhã Nunca Morre”, “Casino Royale” e “Skyfall”.

Potência e proteção

A BMW expande sua gama de veículos eletrificados no Brasil ao confirmar a chegada ao país de dois novos integrantes da família de SAVs (Sport Activity Vehicle) X3, nas versões plug-in híbridas xDrive30e e X Line, os SUVs híbridos de tração integral mais eficientes do mercado. Ambos são produzidos na fábrica de Spartanburg, na Carolina do Sul, Estados Unidos, e desembarcarão no Brasil em setembro, com preços de R$ 342.950 (xDrive 30e) e de R$ 367.950 (X Line). Os modelos já estão disponíveis para pré-venda em toda a rede de concessionárias e nos canais da BMW no Instagram e no Facebook. “Prazer de dirigir, tecnologias exclusivas e o SUV híbrido de tração integral mais eficiente do mercado nacional chegam para reforçar o poder de escolha aos clientes no Brasil. Os modelos complementam a mais tecnológica e atualizada gama de veículos premium do mercado brasileiro”, comemora Roberto Carvalho, diretor Comercial da BMW do Brasil. Conforme a marca alemã, os novos SAVs são referência no quesito performance, fruto de um motor a combustão 2.0L de quatro cilindros com 292 cavalos de potência combinada e torque de 43 kgfm. A lista de componentes traz auxiliares como controle de estabilidade e tração e um kit de freios a disco ventilados com ABS. A X Line é calçada com rodas de liga leve Y-Spoke de 20 polegadas e pneus 245x45 na frente e 275x40 atrás. Já a xDrive30e utiliza modelos V-spoke de 19 polegadas envoltas por pneus BMW Star com tecnologia Run-Flat, que permite rodar mesmo sem pressão.

Clássico é eterno

A Jaguar Classic, divisão de modelos históricos da marca, reconstruirá seis modelos E-Type para celebrar os sessenta anos do esportivo. A coleção terá o nome de E-Type 60 e a restauração dos carros se iniciará no próximo ano. Cada modelo da edição especial prestará homenagem a dois dos E-Type mais famosos, o 9600 HP e o 77 RW, protagonistas da apresentação mundial do esportivo no Salão de Genebra de 1961. O E-Type evocava a revolução que se respirava nos anos 60 e foi o veículo de escolha de celebridades como Steve McQueen, Brigitte Bardot, Frank Sinatra, George Harrison, Tony Curtis e Britt Ekland. O encanto das suas formas esculturais, a sua funcionalidade e o seu impacto no design tornaram o E-Type o terceiro veículo a integrar a coleção do Museu de Arte Moderna (MoMa) em 1996. “O Jaguar E-Type é um verdadeiro patrimônio, pois é tão extraordinário atualmente como o foi na sua apresentação em 1961. Graças ao avançado nível de design e engenharia do E-Type, sentimos a mesma paixão ao admirá-lo quase sessenta anos depois”, disse, honrado, Dan Pink, diretor da Jaguar Classic.

Paladino do tempo

A modernidade acabou sendo responsável por terminar com uma das maiores “pragas” dos proprietários de automóveis: o roubo de rádio. Antes dos aparelhos projetados especificamente para cada modelo ou das multimídias, os carros tinha dispositivo de áudio literalmente destacáveis localizado no painel central do veículo. Especialmente nos anos 80 e 90, poucos foram os motoristas que não tiveram seu “som” roubado. Os pilantras pegavam o aparelho e revendiam por uma “ninharia” para lojas de autopeças muito suspeitas ou para quem “encomendava” para substituir seu rádio furtado. A coisa começou a mudar primeiro com os aparelhos que só funcionavam no próprio carro de origem. Eles inclusive compunham o design do painel central. Depois, vieram as, por enquanto definitivas, multimídias, desenvolvidas pelas fabricantes ou parceiras para seus modelos ou por empresas próprias do ramo para o consumidor substituir seu velho “som”. Como todos os sistemas de multimídia são codificados, não adianta o “amigo do alheio” roubar o aparelho por que não terá para quem vendê-lo.

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