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Semana de 5 de outubro

8 de outubro de 2021 - por Daniel Dias / AutoMotriz
O primeiro 100% elétrico da Rolls-Royce vem aí, o carro mais econômico do Brasil, a BMW faz sete anos em Santa Catarina, outro assuntos da indústria automotiva mundial e desmistifique o consórcio.
Nome espectral

A Rolls-Royce Motor Cars acaba de anunciar que o teste de estrada de seu primeiro carro totalmente elétrico é iminente. É o dia mais significativo na história da Rolls-Royce desde 4 de maio de 1904. Naquela data, nossos fundadores, Charles Rolls e Henry Royce, concordaram que criariam ‘o melhor carro do mundo’. Agora, tenho o orgulho de anunciar que a Rolls-Royce iniciará o programa de testes para um novo produto que elevará a revolução global do carro totalmente elétrico. Não será um protótipo. Será real, testado à vista de todos, e nossos clientes terão as primeiras entregas do carro no quarto trimestre de 2023”, comemorou Torsten Müller-Ötvös, CEO da Rolls-Royce Motor Cars. De acordo com o dirigente, o nome do elétrico, Spectre, é tão significativo quanto já foram o Phantom, o Ghost e o Wraith. “Specter é um nome dado a seres de outro mundo, sinônimo de grande poder e aparição, criaturas de um reino alternativo que fazem sua presença ser sentida por meio de manifestações fugazes. Um espectro força o mundo a parar”, completou Müller-Ötvös.

Sem saudades dos frentistas

Segundo o Inmetro na edição 2021 do Programa Brasileiro de Etiquetagem – com análise de mais de mil modelos de veículos nacionais e importados disponíveis no mercado –, o Onix Plus foi classificado como o carro aspirado mais econômico do Brasil, tanto com etanol quanto com gasolina no tanque. O sedã da Chevrolet também apresenta o menor consumo na categoria turbo. “O motor do Onix faz parte de uma nova geração de propulsores da General Motors e conta com as mais modernas tecnologias disponíveis para oferecer eficiência energética, performance e baixo custo de manutenção. O sistema de gerenciamento eletrônico do veículo ajuda a potencializar os resultados em qualquer condição de uso, na cidade ou na estrada, seja na opção de transmissão manual ou na automática”, explica Ricardo Fanucchi, diretor-geral da Engenharia de Produto da GM América do Sul.

Bávaros catarinenses em festa

A fábrica do BMW Group em Araquari (SC) chega aos sete anos focada em produzir veículos premium com a qualidade da marca alemã e garantir a sustentabilidade nos processos de manufatura. Entre os modelos produzidos no Brasil, o mais vendido é o Série 3. Além dele, são fabricados em Araquari o X1, o X3 e o X4. Simbólico por ser o carro de maior produção desde o início da fábrica, o X1 teve mais de 35 mil unidades feitas no local. Não por acaso, ele foi o escolhido para ser o BMW de número 70 mil produzido em Santa Catarina. A fábrica brasileira tem um total de 1,5 milhão de metros quadrados, sendo 112.893 metros quadrados de área construída. A infraestrutura abriga processos de carroceria, soldagem, pintura, montagem e logística, assim como laboratórios, prédios administrativos e auxiliares. “Um dos meus desafios como novo diretor da fábrica é que nossa planta siga sendo exemplo de ações de sustentabilidade para o BMW Group em todo o mundo. Tenho certeza de que nossa equipe assume esse desafio e se inspira em seus resultados para seguir se destacando cada vez mais nessa responsabilidade social”, revela Otávio Rodacoswiski, diretor-geral do BMW Group Brasil.

Raposa em extinção

No final da semana passada, o último Volkswagen Fox saiu da linha de produção da fábrica de São José dos Pinhais. Os empregados da unidade industrial paranaense fizeram questão de posar ao lado do Fox Xtreme vermelho, que estava acompanhado de unidades do moderno SUV T-Cross. O compacto Fox foi produzido durante dezoito anos em São José dos Pinhais, dando origem ainda ao alongado SpaceFox e ao aventureiro CrossFox. Muita gente chegou a afirmar que o Fox seria o herdeiro natural do Gol, mas isso, de fato, acabou não acontecendo, com o “lendário” compacto – o mais vendido do Brasil por vinte e seis anos seguidos – ainda mantido em produção em São Paulo. O Fox foi exportado para a Europa com o nome de Lupo com motor EA111 1.4, o mesmo da Kombi. Nos últimos tempos e mesmo permanecendo entre os vinte mais emplacados do Brasil, o Fox foi perdendo versões, ficando apenas com a Connect e a Xtreme, as duas com motor 1.6. O compacto nunca teve um câmbio automático entre suas fileiras.

Sonhos em fatias

Na contramão da crise enfrentada por vários segmentos da economia brasileira, o mercado de consórcios viu os números crescerem nos últimos anos. Segundo dados divulgados pela Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC), o Brasil registrou no segundo trimestre de 2021 um aumento de 58,2% nas cotas vendidas, com um crescimento de 32,5% nas contemplações. Mas algumas verdades ou mitos continuam a circular pelas mentes dos consumidores. Para esclarecer mais, Fábio Stumpf Jr., do Stumpf Group Administrador de Consórcio Multimarcas, lista alguns itens de interesse público:

- A meia parcela é a melhor opção para um consórcio? Mito.
Quando se paga metade da parcela, ao ser contemplado, o consorciado também só terá direito a metade do valor contratado.
- Valor integral garante contemplação total? Verdade.
Ao ser contemplado, o consorciado terá uma carta de crédito com o total do contrato. De acordo com Stumpf Jr., isso acontece pois o valor é dividido de forma igualitária entre os meses, não acarretando nenhum tipo de surpresa no final.
- Taxas de administração baixas são sempre vantajosas? Mito.
É fundamental que o cliente se atente ao valor cobrado por mês. O cálculo que deve ser feito é o seguinte: dividir o valor da taxa de administração total pela quantidade de meses. Ao obter o resultado, muitas vezes, o consumidor percebe que uma taxa menor nem sempre é sinônimo de pagar menos.
- Os consórcios são uma forma segura de conquistar um bem? Verdade.
Ainda há muito preconceito em relação aos consórcios, mas isso tem diminuído com o passar dos anos. “O consórcio é um meio seguro e que representa uma oportunidade de planejamento financeiro, pois não é aplicado juros às parcelas. E a carta de crédito com o valor total representa uma compra à vista, dando margem para barganha de preços”, finaliza Fábio Stumpf Jr..

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