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Semana de 8 de junho

9 de junho de 2021 - por Daniel Dias / AutoMotriz
O brilho da estrela no mercado brasileiro, a esperança da volta do EcoSport, um Peugeot híbrido via Uruguai, outras novidades do mundo automotivo e os cuidados com o carro parado na pandemia.
Brilha a estrela

Os números consolidados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) mostraram a força do Grupo Stellantis, com as quatro primeiras posições do ranking dos modelos em maio. Segundo a entidade que representa as concessionárias, foram vendidas entre carros e comerciais leves no quinto mês do ano 175.405 unidades, significando aumento de 7,03% sobre abril. No “Top Ten” dos modelos, a Fiat ficou em primeiro, com o hatch compacto Argo (10.929 emplacamentos), em segundo, com a picape Strada (9.918), e em terceiro, com o subcompacto Mobi (7.443), enquanto a quarta posição também é da Stellantis (união da FCA com a PSA), com o Jeep Renegade (7.361). Só na quinta e na sexta colocações apareceram dois modelos da Hyundai, com o hatch compacto HB20 (7.290 vendas) e o SUV Creta (6.983). A Volkswagen - segunda colocada em maio em participação de mercado, atrás da Fiat -, veio em sétimo, com o hatch compacto Gol (6.795), e em nono, com o SUV T-Cross (5.486). No oitavo lugar, reapareceu outro representante da Jeep no Brasil, o Compass (6.135), e a Renault fechou a lista, com o subcompacto Kwid (4.852). A General Motors, terceira colocada em “share” e outrora líder com o hatch compacto Onix, não teve representante entre os dez mais vendidos em maio. A produção de alguns modelos da marca está paralisada no Brasil por conta da falta de semicondutores no mercado global.

Sobrevivência indiana

Com a desistência da produção de automóveis no Brasil, anunciada pela Ford no início deste ano, os “amantes” do EcoSport na América do Sul ganham uma esperança com a importação pela Argentina da versão do modelo produzida na Índia. O SUV compacto indiano virá para o mercado argentino equipado com o motor 1.5 de três cilindros, com 123 cavalos de potência e 16 kgfm de torque, podendo ser associado a um câmbio manual de 5 marchas ou à transmissão automática de 6 velocidades e apenas à tração dianteira (a versão 4x4 foi eliminada). O propulsor GDi 2.0 de quatro cilindros a gasolina de 170 cavalos e 21 kgfm de torque também saiu de linha. Não há informação se a marca norte-americana trará o modelo para o Brasil.

Novidade híbrida

O novo Peugeot 3008 Hybrid4 Plug-in está desembarcando no Uruguai. A chegada do SUV é o ponto de partida para a entrada de uma versão híbrida ou elétrica para cada modelo da fabricante no Uruguai. A curto e médio prazos, a gama será completada com o e-2008 e o e-Partner. O 3008 Hybrid4 Plug-in oferece uma potência de 200 cavalos gerada a partir de um motor convencional 1.6 turbo somado a um elétrico, localizado no eixo traseiro, com mais cem cavalos. A propulsão a gasolina funciona em associação com a transmissão automática de 8 marchas e-EAT8 (Electric Efficient Automatic Transmission), com quatro modos de condução: “4x4”, “Sport”, “Híbrido” e “Elétrico”. No modo totalmente elétrico, o alcance indicado pela fabricante é de 59 quilômetros, de acordo com o padrão WLTP, e pode chegar a 135 km/h antes que o motor a combustão entre em ação. A bateria de íons de lítio tem capacidade de 13,2 kWh, com garantia de oito anos ou de 160 mil quilômetros. (colaborou o site uruguaio “Airbag”).

Cheio de graça

Lançado há uma semana no Brasil, o Taos chega com mais de cem acessórios exclusivos para se adaptar aos mais variados perfis de clientes. Para quem curte explorar o mundo sobre duas rodas, a Volkswagen oferece suportes para bicicletas. Outro item à disposição é uma tenda para camping, que pode ser montada no teto do Taos, com capacidade para duas pessoas. Segundo a Volkswagen, os benefícios para o bolso dos proprietários do Taos envolvem menos custos de revisão, de manutenção, de seguro, de cesta de peças e de outros serviços em relação aos seus concorrentes diretos. “Ser um veículo premium, como o Taos, não é sinônimo de ser caro. Trabalhamos muito para oferecer a maior quantidade de benefícios aos nossos clientes, inclusive para ser referência também em custo de propriedade”, garante Roger Corassa, vice-presidente de Vendas e Marketing da Volkswagen do Brasil.

Soluções sul-coreanas

A Kia Motors agendou a apresentação oficial do novo Sportage para julho, em Seul, Coreia do Sul. As poucas imagens divulgadas pela marca, com o carro ainda muito encoberto, não permitem definir suas formas, no entanto, segundo a fabricante sul-coreana, as linhas seguirão sua nova filosofia de estilo “Opostos Unidos”, estreada no elétrico EV6, com o qual compartilhará vários elementos. Quanto à gama de motores, o novo Sportage deve aproveitar boa parte das soluções do Hyundai Tucson global, que tem uma unidade turbodiesel 1.6 CRDi de 115 e 136 cavalos, uma a gasolina 1.6 T-GDi de 150 cavalos e duas híbridas, uma convencional e outra do tipo plug-in (pode ser carregada em tomadas domésticas ou em postos de recarga públicos), com mais de 50 quilômetros de autonomia.

Tomando pulso

O mistério que a Fiat fez com o nome de seu primeiro utilitário esportivo produzido no Brasil na verdade não era um mistério propriamente dito. A votação aberta ao público no final da edição do programa “BBB21” propunha três opções de nome: Pulse, Domo e Tuo. Mas até as pedras das calçadas de Betim já sabiam que o nome Pulse seria o escolhido. E foi o que finalmente foi confirmado pela marca italiana do Grupo Stellantis.  Pulse é um nome fantástico, que permite inúmeras associações. Tem energia, movimento e é extremamente conectado. Ele expressa a essência e a personalidade do veículo: um SUV com a alma da Fiat, mas que, ao mesmo tempo, teu o seu próprio toque, batimento e ritmo”, afirma Herlander Zola, diretor do Brand Fiat América do Sul e Operações Comerciais Brasil. Até há pouco chamado de Progetto 363, o Pulse será um dos principais lançamentos deste ano, não apenas no Brasil. Com base no hatch compacto Argo, o SUV estreará o motor Firefly 1.0 turbinado, com cerca de 130 cavalos.

Andar para não estragar

Os carros não podem ficar parados por muito tempo.  “É necessário retirar o veículo do lugar por alguns minutos. Se possível, optar por um percurso de dez minutos, uma vez por semana”, aconselha Maurício Feldman, CEO da Volanty. A autotech, que criou um plataforma especializada na compra e venda de veículos seminovos, listou dicas para manter a qualidade e o bom funcionamento dos automóveis que têm passado mais tempo na garagem devido à pandemia.

Bateria - Provavelmente, o tópico mais popular nesse tema, a manutenção da bateria não se dá somente pelo ato de se ligar o carro por alguns minutos de tempos em tempos.
Pneus - Se esquecidos a médio e longo prazos, os pneus podem ser a parte mais danificada do automóvel, pois perdem a calibragem mas continuam sustentando o peso do veículo. O ideal é manter a calibragem em ordem, de acordo com as recomendações da fabricante, e, se possível, mudar o carro de posição a cada dez dias.
Combustível - Por ter um prazo de validade curto (cerca de um mês), é recomendado manter pouco ou nenhum combustível no tanque do carro parado a médio e longo prazos.
Ar-condicionado - Seu interior frio e úmido é um ambiente propício para a proliferação de fungos e bactérias, o que pode acarretar em problemas de saúde para os usuários do automóvel, sem contar o odor de mofo no interior do veículo. Quando o motorista der aquela voltinha em benefício da bateria, é bom aproveitar para ligar o ar-condicionado por cerca de dez minutos.

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