O brilho da estrela no mercado brasileiro, a esperança da volta do EcoSport, um Peugeot híbrido via Uruguai, outras novidades do mundo automotivo e os cuidados com o carro parado na pandemia.
Brilha a estrela
Os números consolidados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) mostraram a força do Grupo Stellantis, com as quatro primeiras posições do ranking dos modelos em maio. Segundo a entidade que representa as concessionárias, foram vendidas entre carros e comerciais leves no quinto mês do ano 175.405 unidades, significando aumento de 7,03% sobre abril. No “Top Ten” dos modelos, a Fiat ficou em primeiro, com o hatch compacto Argo (10.929 emplacamentos), em segundo, com a picape Strada (9.918), e em terceiro, com o subcompacto Mobi (7.443), enquanto a quarta posição também é da Stellantis (união da FCA com a PSA), com o Jeep Renegade (7.361). Só na quinta e na sexta colocações apareceram dois modelos da Hyundai, com o hatch compacto HB20 (7.290 vendas) e o SUV Creta (6.983). A Volkswagen - segunda colocada em maio em participação de mercado, atrás da Fiat -, veio em sétimo, com o hatch compacto Gol (6.795), e em nono, com o SUV T-Cross (5.486). No oitavo lugar, reapareceu outro representante da Jeep no Brasil, o Compass (6.135), e a Renault fechou a lista, com o subcompacto Kwid (4.852). A General Motors, terceira colocada em “share” e outrora líder com o hatch compacto Onix, não teve representante entre os dez mais vendidos em maio. A produção de alguns modelos da marca está paralisada no Brasil por conta da falta de semicondutores no mercado global.
Sobrevivência indiana
Com a desistência da produção de automóveis no Brasil, anunciada pela Ford no início deste ano, os “amantes” do EcoSport na América do Sul ganham uma esperança com a importação pela Argentina da versão do modelo produzida na Índia. O SUV compacto indiano virá para o mercado argentino equipado com o motor1.5 de três cilindros,com 123 cavalos de potência e 16 kgfm de torque, podendo ser associado a um câmbio manual de 5 marchas ou à transmissão automática de 6 velocidades e apenas à tração dianteira (a versão 4x4 foi eliminada). O propulsor GDi 2.0 de quatro cilindros a gasolina de 170 cavalos e 21 kgfm de torque também saiu de linha. Não há informação se a marca norte-americana trará o modelo para o Brasil.
Novidade híbrida
O novo Peugeot 3008 Hybrid4 Plug-in está desembarcando no Uruguai. A chegada do SUV é o ponto de partida para a entrada de uma versão híbrida ou elétrica para cada modelo da fabricante no Uruguai. A curto e médio prazos, a gama será completada com o e-2008 e o e-Partner. O 3008 Hybrid4 Plug-in oferece uma potência de 200 cavalos gerada a partir de um motor convencional 1.6 turbo somado a um elétrico, localizado no eixo traseiro, com mais cem cavalos. A propulsão a gasolina funciona em associação com a transmissão automática de 8 marchas e-EAT8 (Electric Efficient Automatic Transmission), com quatro modos de condução: “4x4”, “Sport”, “Híbrido” e “Elétrico”. No modo totalmente elétrico, o alcance indicado pela fabricante é de 59 quilômetros, de acordo com o padrão WLTP, e pode chegar a 135 km/h antes que o motor a combustão entre em ação. A bateria de íons de lítio tem capacidade de 13,2 kWh, com garantia de oito anos ou de 160 mil quilômetros. (colaborou o site uruguaio “Airbag”).
Cheio de graça
Lançado há uma semana no Brasil, o Taos chega com mais de cem acessórios exclusivos para se adaptar aos mais variados perfis de clientes. Para quem curte explorar o mundo sobre duas rodas, a Volkswagen oferece suportes para bicicletas. Outro item à disposição é uma tenda para camping, que pode ser montada no teto do Taos, com capacidade para duas pessoas. Segundo a Volkswagen, os benefícios para o bolso dos proprietários do Taos envolvem menos custos de revisão, de manutenção, de seguro, de cesta de peças e de outros serviços em relação aos seus concorrentes diretos. “Ser um veículo premium, como o Taos, não é sinônimo de ser caro. Trabalhamos muito para oferecer a maior quantidade de benefícios aos nossos clientes, inclusive para ser referência também em custo de propriedade”, garante Roger Corassa, vice-presidente de Vendas e Marketing da Volkswagen do Brasil.
Soluções sul-coreanas
A Kia Motors agendou a apresentação oficial do novo Sportage para julho, em Seul, Coreia do Sul. As poucas imagens divulgadas pela marca, com o carro ainda muito encoberto, não permitem definir suas formas, no entanto, segundo a fabricante sul-coreana, as linhas seguirão sua nova filosofia de estilo “Opostos Unidos”, estreada no elétrico EV6, com o qual compartilhará vários elementos. Quanto à gama de motores, o novo Sportage deve aproveitar boa parte das soluções do Hyundai Tucson global, que tem uma unidade turbodiesel 1.6 CRDi de 115 e 136 cavalos, uma a gasolina 1.6 T-GDi de 150 cavalos e duas híbridas, uma convencional e outra do tipo plug-in (pode ser carregada em tomadas domésticas ou em postos de recarga públicos), com mais de 50 quilômetros de autonomia.
Tomando pulso
O mistério que a Fiat fez com o nome de seu primeiro utilitário esportivo produzido no Brasil na verdade não era um mistério propriamente dito. A votação aberta ao público no final da edição do programa “BBB21” propunha três opções de nome: Pulse, Domo e Tuo. Mas até as pedras das calçadas de Betim já sabiam que o nome Pulse seria o escolhido. E foi o que finalmente foi confirmado pela marca italiana do Grupo Stellantis. “Pulse é um nome fantástico, que permite inúmeras associações. Tem energia, movimento e é extremamente conectado. Ele expressa a essência e a personalidade do veículo: um SUV com a alma da Fiat, mas que, ao mesmo tempo, teu o seu próprio toque, batimento e ritmo”, afirma Herlander Zola, diretor do Brand Fiat América do Sul e Operações Comerciais Brasil. Até há pouco chamado de Progetto 363, o Pulse será um dos principais lançamentos deste ano, não apenas no Brasil. Com base no hatch compacto Argo, o SUV estreará o motor Firefly 1.0 turbinado, com cerca de 130 cavalos.
Andar para não estragar
Os carros não podem ficar parados por muito tempo. “É necessário retirar o veículo do lugar por alguns minutos. Se possível, optar por um percurso de dez minutos, uma vez por semana”, aconselha Maurício Feldman, CEO daVolanty. Aautotech, quecriou um plataforma especializada na compra e venda de veículos seminovos,listou dicas para manter a qualidade e o bom funcionamento dos automóveis que têm passado mais tempo na garagem devido à pandemia.
Bateria-Provavelmente, o tópico mais popular nesse tema, a manutenção da bateria não se dá somente pelo ato de se ligar o carro por alguns minutos de tempos em tempos.
Pneus-Se esquecidos a médio e longo prazos, os pneus podem ser a parte mais danificada do automóvel, pois perdem a calibragem mas continuam sustentando o peso do veículo. O ideal é manter a calibragem em ordem, de acordo com as recomendações da fabricante, e, se possível, mudar o carro de posição a cada dez dias.
Combustível -Por ter um prazo de validade curto (cerca de um mês), é recomendado manter pouco ou nenhum combustível no tanque do carro parado a médio e longo prazos.
Ar-condicionado-Seu interior frio e úmido é um ambiente propício para a proliferação de fungos e bactérias, o que pode acarretar em problemas de saúde para os usuários do automóvel, sem contar o odor de mofo no interior do veículo. Quando o motorista der aquela voltinha em benefício da bateria, é bom aproveitar para ligar o ar-condicionado por cerca de dez minutos.