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Semana de 8 de outubro

13 de outubro de 2019 - por Daniel Dias / Agência AutoMotrix
Dos números impressionantes do novo Chevrolet Onix Plus, passando pela aceleração constante da novata Caoa Chery, pelos vinte anos do Fiat Brava, por outras novidades do mundo automotivo mundial, até matérias técnicas e de serviço.
Embalo inicial

Lançado há duas semanas, o Onix Plus, novo nome do Prisma, está movimentando as concessionárias Chevrolet de todo o país assim como o site da marca, que bateu recorde histórico de acessos. Apenas a página oficial do carro teve mais de 1,3 milhão de visitantes durante o período. “A procura pelo novo Onix Plus está sendo muito grande em nossos canais de vendas. Em outubro, de acordo com a curva de aceleração, a produção dobrará para 10 mil unidades, devendo reduzir o tempo de espera dos clientes que já reservaram o carro”, informa Carlos Zarlenga, presidente da GM América do Sul. Os pedidos estão concentrados nos modelos mais completos, equipados com motor turbo e Wi-Fi, sendo que o montante planejado para o primeiro mês de produção inteiro já foi reservado em apenas duas semanas. O Onix Plus é produzido na unidade da GM de Gravataí (RS), que passou por uma profunda transformação para poder receber o modelo. As mudanças na linha de montagem ainda não terminaram, já que a segunda geração do Onix começa a ser produzida regularmente em novembro. Mesmo com o ritmo forte de aceleração, a expectativa é de que a fábrica consiga atingir sua capacidade plena de produção a partir de dezembro. Com a chegada dos novos modelos, o sedã Joy de entrada passa para a fábrica de São Caetano do Sul (SP). De lá, sairá com mudanças estéticas e começará a ser distribuído nas próximas semanas às concessionárias.

Aceleração contínua

A Caoa Chery encerrou setembro com mais um marco em sua história. Com 1.849 unidades comercializadas no mês, a montadora que está no mercado brasileiro há menos de dois anos atingiu a décima segunda colocação no ranking das fabricantes nacionais de veículos, ultrapassando a Peugeot e a Mitsubishi, estabelecidas há muitos anos no mercado. Com o crescimento, a nova marca finalizou setembro com “market share” de 0,83%, uma alta de 6,8% em relação a agosto e de 83% na comparação com o mesmo período do ano passado. No acumulado de 2019, são 13.910 veículos comercializados, número 175% superior às vendas de janeiro a setembro do ano passado. “Temos muito o que comemorar. Em menos de dois anos de marca, temos acumulado números muito positivos, sempre com resultados superiores ou iguais ao da indústria. A consolidação da Caoa Chery na décima segunda posição no ranking das montadoras demonstra que o nosso plano de crescimento é sólido e nossos produtos estão alinhados às demandas do consumidor brasileiro”, afirma Márcio Alfonso, CEO da Caoa Chery. Entre os modelos, o Tiggo 5X segue sendo o veículo mais vendido da marca no país. O SUV, que teve 739 unidades emplacadas em setembro, registrou seu recorde no período, superando a marca de 698 unidades, atingida em maio. Os utilitários esportivos, integrantes da categoria de veículos que mais cresce no Brasil e no mundo, também são os destaques do portfólio. O Tiggo 2 encerrou o mês de setembro com 521 veículos vendidos, além do Tiggo 7 com 255 emplacamentos. O sedã Arrizo 5 fechou setembro com 191 unidades comercializadas.

Bravura do passado

Design autêntico, com linhas arrojadas e amplo espaço interno. Essa é a descrição que a Fiat fazia do Brava, hatchback lançado em setembro de 1999, exatos vinte anos atrás, com o slogan “Pecado é não ter um”. Além do visual mais arredondado, exibia conjuntos ópticos muito característicos, com faróis estreitos e lanternas divididas em três partes, uma ousadia até nos dias de hoje. Por dentro, o Brava também surpreendia. Com bom aproveitamento do espaço, o modelo tinha painel bem desenhado, com comandos de som e climatização incorporados, o que melhorava a ergonomia, garantindo mais conforto e ajudando até no prazer de dirigir. A inovação acompanhava o Brava já no momento da compra, pois foi o primeiro Fiat brasileiro a ser vendido na internet, passo importante para as relações com o cliente. O preço e o custo-benefício eram bons atrativos do modelo, que recebia o motor 1.6 de 16 válvulas do Palio, com 106 cavalos de potência e 15,1 kgfm de torque. No ano seguinte, o hatch ganhava uma versão esportiva, a HGT, inaugurando essa sigla entre os Fiat no país. Um Brava mais “brabo”, com propulsor 1.8 de 132 cavalos e 16,7 kgfm. Outros diferenciais eram o defletor traseiro, as rodas de 15 polegadas e o interior revestido de tecido especial. O Brava HGT contava ainda com suspensão recalibrada, mais firme, para melhor o comportamento dinâmico. O modelo foi comercializado em vários países, até no Japão, onde foi rebatizado de Bravíssima, porque já havia outro modelo com o nome por lá. Totalizando 43 mil unidades, o Brava foi produzido no Polo Automotivo Fiat, em Betim (MG), até 2003. O Brava, na prática, o hatch do Marea, acabou abrindo caminho para o Stilo que, por sua vez, foi seguido do Bravo, espaço ocupado agora pelo Argo.

Compartilhar é preciso

A Renault acaba de fazer o lançamento do Projeto VEM DF (Veículo para Eletromobilidade), em cerimônia realizada no Palácio do Buriti, sede do governo do Distrito Federal. O VEM DF é um projeto-piloto promovido pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial em parceria com o Parque Tecnológico de Itaipu (PTI) e o Governo do Distrito Federal. O projeto é pioneiro no uso compartilhado de veículos elétricos para frotas públicas e disponibilizará dezesseis Renault Twizy em formato de “carsharing” para uso pelos servidores públicos. “Para a Renault, é um grande privilégio participar do lançamento deste importante projeto. O VEM DF certamente será referência em eletromobilidade no Brasil”, comemora Ricardo Gondo, presidente da Renault do Brasil. Para o início do projeto, o VEM terá uma rota restrita à Esplanada dos Ministérios e às sedes dos órgãos da administração do DF. Dois carros já estão habilitados para fazer o transporte de servidores, e até o final do ano, os demais receberão a instalação do software para serem integrados à frota. O aplicativo escolhido para fazer a gestão do projeto será o Mobi-e, desenvolvido pelo PTI e utilizado em um programa de compartilhamento de veículos interno de Itaipu, que envolve também o Twizy. O Mobi-e permite reservar os veículos disponíveis, acompanhar sua localização, monitorar a velocidade, a carga de bateria, as rotas percorridas e outras informações. O desbloqueio dos carros ocorre por meio dos cartões dos funcionários cadastrados no sistema. Para garantir o carregamento dos veículos, serão instalados por todo o Distrito Federal trinta e cinco eletropostos fabricados pela WEG. Os eletropostos serão gratuitos e de uso coletivo. A iniciativa visa a incentivar o uso dos veículos elétricos. No Brasil, a marca também desenvolve diversos projetos de mobilidade zero emissão. Em Fernando de Noronha, seis veículos 100% elétricos são usados pela administração e circulam pela ilha, sendo três Zoe, dois Twizy e um Kangoo Z.E. Em junho deste ano, Paulo Câmara, governador de Pernambuco, assinou um decreto válido a partir de 2022, que autorizará a entrada apenas de novos veículos 100% elétricos em Fernando de Noronha.

Questões setoriais

Durante o relatório da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) nesta segunda-feira, dia 8 de outubro, Luiz Carlos Moraes, presidente empossado em abril deste ano, destacou a realização da Fenatran de 2019, de 14 a 18 de outubro, no São Paulo Expo, e as novidades do setor de pesados na maior feira do segmento rodoviário de cargas da América Latina. Quanto à produção de setembro, a indústria automotiva nacional fabricou 247 mil automóveis, em um crescimento de 10,9% ante o mesmo mês de 2018 e uma retração de 8,3% sobre agosto deste ano. No acumulado de janeiro a setembro, a produção foi de 2,26 milhões de unidades, alta de 2,9% em comparação a igual intervalo de 2018. As exportações em setembro foram de 36,6 mil unidades, em queda de 7,1% ante o mesmo mês de 2018, e de 0,2% sobre agosto deste ano, afetadas ainda pela crise econômica da Argentina. No acumulado de 2019, as exportações foram de 337,5 mil unidades, um tombo de 35,6% sobre o mesmo período do ano passado. A associação que representa as fabricantes instaladas no país revelou suas novas projeções para o fechamento ano, com expectativa de crescimento na produção e nas vendas no mercado interno. De acordo com a equipe econômica da entidade, as vendas no Brasil neste ano devem ter uma alta de 9,1% ante 2018. Moraes foi questionado sobre um tão aguardado incentivo do Governo Federal para os carros “verdes”. “A eletrificação automotiva ainda está em baixa no Brasil. Os preços são altos e não vejo com esperanças um incentivo oficial para ajudar nesta empreitada. As montadoras estão acompanhando o que está acontecendo lá fora no setor e estão trazendo veículos para experimentar o mercado daqui. Vejo, a curto prazo, as fabricantes investirem alto nos flex e no bicombustível, assim como nas tecnologias energéticas, de produção e de segurança, como prevê o Rota 2030”, respondeu Moraes à Agência AutoMotrix.

Ar saudável

As ondas de calor que já estão retornando ao Brasil no início da primavera recomendam o uso do ar-condicionado do carro ininterruptamente. No verão, a sensação térmica dentro do veículo pode ultrapassar os 5ºC em relação à temperatura externa. O sistema climatiza o interior do carro, impede a entrada de poeira e evita que os vidros fiquem embaçados nos dias de chuva. Entretanto, para que a eficiência do sistema seja total, é importante as manutenções periódicas, incluindo limpeza dos filtros e higienização, evitando até problemas respiratórios para os ocupantes. A falta de manutenção pode gerar alguns problemas no uso do ar-condicionado, como eficiência baixa. Se houver perda de gás, o proprietário deve eliminar o vazamento e preencher com a quantidade de gás exigida de acordo com cada modelo. As limpezas preventivas custam em média R$ 135, enquanto as corretivas giram em torno de R$ 250.

O preço da civilidade

No país em que a população reclama dos políticos mas muitas vez não dá o exemplo na sua vida do dia a dia, cometer pequenas ou grandes infrações no trânsito é uma lamentável rotina. Como, por exemplo, estacionar ilegalmente em vagas destinadas a idosos. As desculpas para esse tipo de infração são inúmeras, como uma possível pressa para se chegar a um determinado local. No entanto, quem acaba “pagando” é mesmo o idoso, que necessita estacionar seu veículo no lugar apropriado para seu deslocamento a pé. O mesmo ocorre, com iguais consequências, contra pessoas portadoras de deficiência e para grávidas. Porém, os infratores estão sujeitos à lei, com pagamento de multa de R$ 293,47, sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e retirada do veículo por meio de guincho autorizado pelo Detran. Para poder usufruir da vaga especial, a pessoa tem de ter idade a partir de sessenta anos e ter o Cartão de Estacionamento devidamente cadastrado, que deve ficar bem visível quando o carro estiver ocupando o lugar. Uma pessoa com menos de sessenta anos até pode estacionar na vaga, se estiver acompanhada do idoso com porte do cartão.

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