XR3 completa 35 anos - Dias ao Volante

Ir para o conteúdo

Menu principal:

XR3 completa 35 anos

18 de julho de 2017 - por Daniel Dias e Gabriel Dias
Carro mais cobiçado do Brasil no auge de sua produção, o hatch esportivo do Escort marcou época e deixou uma legião de aficionados no país. Recentemente, a Ford lançou uma nova versão na China.
O Escort XR3, versão esportiva do compacto que foi um dos maiores sucessos da indústria automotiva mundial e o carro mais cobiçado do Brasil no auge da sua produção, completou 35 anos de lançamento na Europa. Aqui, o modelo chegou um ano depois, em 83 – com a mesma aparência do europeu, mas sem injeção eletrônica. Recentemente, o Escort voltou a ganhar destaque na mídia com o lançamento de uma nova versão na China.
Com nome derivado de Experimental Research 3, o XR3 era equipado com motor 1.6 a álcool de 82,9 cavalos. Externamente, trazia defletor dianteiro, aerofólio traseiro, teto solar de vidro com persiana interna e faróis de longo alcance com lavadores e de neblina. O interior tinha bancos esportivos e painel bem equipado. Seu visual arrojado também garantia o melhor coeficiente aerodinâmico da época (Cx 0,385).
Em 85, o hatch ganhou a versão conversível, um ícone da linha, com sistema de acionamento manual que facilitava a movimentação da capota e vidro vigia traseiro com desembaçador elétrico.
Em 87, o XR3 foi reestilizado com linhas mais suaves e para-choques de plástico envolventes, melhorando a aerodinâmica, novas rodas de alumínio, aerofólio, painel com iluminação indireta e volante com revestimento imitando couro perfurado.
Em 89, passou a ter motor 1.8 de 99 cavalos. No ano seguinte, além de aerofólio redesenhado e para-choques e saias na cor da carroceria, o conversível introduziu a capota com acionamento eletro-hidráulico. Em 91, a série limitada XR3 Fórmula trouxe amortecedores ajustáveis com controle eletrônico, variando a carga conforme a velocidade. No fim da série, esses amortecedores passaram a ser oferecidos como opcionais no XR3 92.
A segunda geração do Escort nacional foi apresentada em 92, com distância entre-eixos aumentada de 2,40 metros para 2,52 metros e carroceria mais aerodinâmica (Cx 0,35). Ganhou motor 2.0 de 115,5 cavalos com injeção multiponto LE-Jetronic – mais tarde trocada pela EEC-IV –, freio a disco nas quatro rodas, suspensão mais firme, faróis de duplo refletor e faróis de neblina no para-choque. Outra novidade da linha foi o lançamento da versão de entrada Escort Hobby, com a carroceria antiga e motor 1.6.
Em 96, a produção do Escort saiu de São Bernardo do Campo (SP), abrindo espaço para o Fiesta brasileiro, e foi concentrada em Pacheco, na Argentina. A versão esportiva deixou o nome XR3 e passou a se chamar Racer. Em 97, a família teve o esportivo RS, um hatch de três portas com motor Zetec 1.8, desenvolvido pela Fórmula-1.
O Escort saiu de cena em 2003, deixando um legado de muitos fãs e inovações durante seus 20 anos de produção.

Curta a página de “Dias ao Volante.Carros” no Facebook, em www.facebook.com/DiasaoVolante.Carros

Sem comentários
Voltar para o conteúdo | Voltar para o Menu principal