F-1 - Blog da Fórmula-1 de Daniel Dias - Dias ao Volante

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Quem decide é a dona

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Depois de ter anunciado sua saída da Ferrari no final desta temporada – se tiver a temporada -, o nome de Sebastian Vettel está no centro dos holofotes da Fórmula-1 para 2021. O tetracampeão só tem duas saídas: ou vai para a Mercedes ou dá um tempo, para um ano sabático ou definitivamente. Não acredito na aposentadoria do Vettel por três motivos principais:
1 Ele é muito novo, mal fará trinta e três ano nos próximos dias.
2 Ele ainda tem muito para conquistar na F-1.
3 Se ele sair, a Alemanha ficaria sem piloto na F-1, o que não seria nada bom para um país que soma doze títulos de pilotos na categoria (7 de Schumacher, 4 de Vettel e um de Nico Roberg).
Bernie Ecclestone, o antigo chefão da F-1, há muito deixou o controle da categoria, mas segue influente – não muito, mas segue. O velho dirigente inglês acha que a dupla Lewis Hamilton e Vettel na Mercedes seria perfeita, pois “os dois se dão muito bem”.
Nessa ronha, a Mercedes pretende formar a dupla Hamilton e George Russell, atualmente na Williams. Vejo isso muito complicado, porque, apesar de a equipe prateada ter suas instalações da Inglaterra, ela é uma escuderia essencialmente alemã. Além disso, uma equipe germânica ter dois pilotos ingleses não cairia bem aos olhos dos torcedores alemães.
Só que a Mercedes tem uma dona, a Daimler. E essa Daimler olha com muito bons olhos Vettel, um alemão com quatro títulos, em sua equipe.
Portanto...
Ainda teremos muita coisa acontecendo até 2021 nesse sentido e penso que a decisão está muito longe de acontecer.



18 provas em 2020

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Ainda não é oficial, mas saiu um novo calendário para o Mundial de Fórmula-1 deste ano, com dezoito provas, estreia dupla na Áustria e mais duas corridas também na Inglaterra e no Bahrein, além do GP do Brasil estar confirmado, dia 8 de novembro. As três duplas têm razão de ser, porque seriam de portões fechados: o circuito de Zeltweg Red Bull Ring, na Áustria, é da Red Bull, que bancaria a prova, Silverstone, na Inglaterra, não vê problema em abrigar duas corridas sem torcida, e Shakir, no Bahrein, é financiado pelo governo barenita. As demais pistas não se sabe ainda se terão portões fechados ou não. O campeonato terminaria às vésperas do Natal, com início dia 5 de julho. Nesse esboço de calendário, não teria prova na Austrália, no Canadá, em Mônaco, na Holanda e na França.

1 Áustria, 5 de julho
2 Áustria, 19 de julho
3 Inglaterra, 26 de julho
4 Inglaterra, 2 de agosto
5 Hungria, 9 de agosto
6 Espanha, 23 de agosto
7 Itália, 6 de setembro
8 Azerbaijão, 20 de setembro
9 Rússia, 27 de setembro
10 China, 4 de outubro
11 Cingapura, 11 de outubro
12 Estados Unidos, 25 de outubro
13 México, 1 de novembro
14 Brasil, 8 de novembro
15 Vietnã, 22 de novembro
16 Bahrein, 29 de novembro
17 Bahrein, 6 de dezembro
18 Abu Dhabi, 13 de dezembro



Senna nos 80 anos de Interlagos

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O meu amigo Eliziário Goulart me envia a foto com o painel de Ayrton Senna na nova torre do Autódromo de Interlagos, que ele viu no G1. Legal, nada mais justo que colocar a foto do maior piloto de todos os tempos no autódromo que completa oitenta ano de existência. O tricampeão é inteiramente ligado à pista, na qual conquistou duas vitórias apoteóticas na Fórmula-1 (em 1991 e 1993) e na qual desenhou a nova marca do circuito, o S do Senna, que liga a parte alta à baixa do autódromo. A curva aparece em parte no fundo dessa foto do G1.



A dança das cadeiras

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Com a oficialização da saída de Sebastian Vettel da Ferrari no final deste ano, surgem as especulações. A primeira, não é especulação, é uma confirmação. Quem será o substituto do alemão na Ferrari será o espanhol Carlos Sainz Jr. Se os italianos estão querendo preservar o “queridinho” monegasco Charles Leclerc como primeiro piloto, quebrarão a cara, porque o espanhol é muito bom. O australiano Daniel Ricciardo, atualmente na Renault, entraria na vaga de Sainz Jr. na McLaren.
Para onde iria o Vettel? Pois é, ele é alemão, é tetracampeão do mundo... Eu diria que ele iria para a Mercedes, não tendo o veto do Lewis Hamilton, que está totalmente de bem com a vida e se dá muito bem com o Vettel. E o Valtteri Bottas? Iria para a... para casa.



Setenta anos de Fórmula-1

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Pois é, em meio à parada geral devido ao coronavírus, passaria despercebido os setenta anos do surgimento da Fórmula-1, em 1950, com a vitória de Nino Farina em Silverstone (e tinha de ser mesmo na minha Inglaterra, né?), até então, apenas uma antiga base aérea da Segunda Guerra Mundial, com o circuito formado pelas pistas de aviação interligadas por curvas de 90 graus. Mas deixemos passar em branco.
E você sabe de onde vem o nome “Fórmula-1”? Já digo. Em 1949, quando foi oficializado o campeonato mundial de automobilismo, veio a ideia de colocar um nome próprio para ele. “Fórmula” porque sintetizava perfeitamente que seria uma divisão do automobilismo, uma categoria. A primeira ideia seria Fórmula-A, mas logo se optou por Fórmula-1 porque representaria o nome exatamente de principal categoria do mundo. E ficou! Portanto, o “fórmula” não define o tipo de carro de competição monoposto aberto com as rodas à mostra, o “fórmula” vem diretamente da principal categoria mundial de automobilismo.



O que acontecerá com o Vettel?

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Acabou o casamento de Sebastian Vettel com a Ferrari. Ambos já anunciaram que não haverá renovação depois de 2020. Com 33 anos a serem completados no próximo dia 3 de julho, o tetracampeão ainda tem muita lenha para queimar na Fórmula-1. Isso é certo. Vai para a McLaren? Para a Mercedes? Se aposentará? Não, isso não.
Como o alemão disse que a questão com a Ferrari não foi de grana para renovar, afirmo que as razões de sua saída são estas:
1 Seu grande sonho era conquistar o penta a bordo da Ferrari. Mas depois de mais de cinco anos na equipe italiana, ele já viu que não terá um carro para lutar contra Lewis Hamilton.
2 A Ferrari, diga-se com certeza, voltou a ser aquele bando de loucos correndo de um lado para outro dentro do box, colecionando uma m... atrás da outra. Parece a Ferrari dos tempos anteriores de Jean Todt como comandante.
3 Ele viu que a equipe renovou com o Charles Leclerc até 2024 e vê uma clara preferência pelo monegasco. Então, que a Ferrari e Leclerc sejam felizes. Se conseguirem...
4 Ninguém duvida de que o Vettel é um dos melhores pilotos da história da F-1. Mas a falta de competitividade do carro da Ferrari estava o levando a cometer erros, alguns, até bem primários. É a velha conversa de um piloto estar correndo mais que o carro permite.
Any way, continuo contigo, Sebastian!



Vettel continua na F-1

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Durante a parada da Fórmula-1 por conta do coronavírus, surgem as mais diferentes notícias, a maioria delas para tapar furo na imprensa. A mais recente põe Sebastian Vettel no caminho da aposentadoria. O rapaz não tem nem 33 anos de idade! O que seria a notícia: o tetracampeão não aceitaria renovar com a Ferrari por mais apenas um ano e sim por dois anos, além de uma possível redução de salário.
Não acredito em nada disso. O Vettel ainda tem muita lenha para queimar na F-1 e na Ferrari. Mas eu não acredito na parada do guri principalmente por duas razões:
- Ele quer porque quer pelo menos mais um título na F-1. Se for apenas mais um, o colocaria ao lado de Juan Manuel Fangio como pentacampeão, uma galeria que tem o argentino, Lewis Hamilton (hexa) e Michael Schumacher (hepta).
- Ele não quer ficar marcado como o alemão que não conseguiu ser campeão pela Ferrari.



Moss morre aos 90 anos

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Considerado o maior campeão sem título na Fórmula-1, o inglês Stirling Moss morreu neste fim de semana na Inglaterra. O Sir Stirling Moss foi contemporâneo do argentino Juan Manuel Fangio, na primeira década da F-1, nos anos 50. Quatro vezes vice, o inglês jamais conseguiu ser campeão do Mundial, embora tenha sido um dos melhores pilotos de sua época. Rival de pista, o pentacampeão Fangio, conhecido por sua maestria ao  volante e por sua gentileza no trato com todo mundo, costumava dizer:
- O Moss sempre foi melhor do que eu.
Não se precisa dizer mais nada, não?
Há muito tempo, Moss era comentarista da BBC de Londres e uma das pessoas mais respeitadas no Circo. Até hoje! As causas da morte não foram divulgadas pela família
Obrigado por tudo, campeão!



Aston Martin volta em 2021

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O bilionário canadense Lawrence Stroll, pai de Lance Stroll, piloto da Racing Point, assumiu a presidência-executiva da Aston Martin. Como primeira medida, o canadense atinge duas equipes da Fórmula-1, uma para o mal, outra para o bem. Lawrence anunciou que a Austin Martin retorna à principal categoria do automobilismo em 2021, ocupando o lugar e dando novo nome à Racing Point. A negativa é para a Red Bull, equipe austríaca atualmente sócia da fabricante britânica, tanto que o nome oficial em 2020 é Aston Martin Red Bull Racing.
E o homem já “assinou” um decreto para a nova equipe:
- A Aston Martin terá de ser competitiva desde a primeira prova.
Gostei!



Senna 60 anos

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Neste sábado, 21 de março, Ayrton Senna completaria 60 anos de idade. De tão lenda que o maior piloto que este mundo já viu, fica impossível de se imaginar o que ele estaria fazendo hoje em dia. É como se o tempo tivesse parado naquele dia da morte dele, em Ímola, e ele permanece sempre como um piloto, no auge de sua forma, fazendo aquilo que sempre fez como ninguém mais nesta vida e neste mundo. Ayrton Senna não seria hoje um dono de equipe de Fórmula-1, um consultor do mundo automobilístico, um comentarista de televisão. Ele não seria nada disso. Ele será sempre um piloto de F-1, o melhor, porque foi para isso que ele veio a este mundo.
Acelera, Ayrton!



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