Blog da Fórmula-1 de Daniel Dias - Dias ao Volante

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Esporte radical, não!

Dias ao Volante
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O piloto brasileiro Lucas di Grassi sofreu uma lesão em um joguinho beneficente de futebol e está fora das 24 Horas de Le Mans, previstas para as 15h (pelo horário da europeu) deste sábado. A lesão do Di Grassi me leva aos tempos em que o Michael Schumacher, então na Ferrari, gostava de participar de partidas de futebol, sempre que podia. Nesta imagem aí de cima, o Schumi estava em um jogo no time dos pilotos no estádio do Monaco, no Principado.
A brincadeira de Schumacher nos campos foi até uma intenção do alemão em jogar regularmente no futebol da Terceira Divisão da Suíça, aonde mora. Foi naquele momento que a Ferrari entrou em campo para proibir seu piloto nas aventuras no Esporte Bretão. A alegação da direção da equipe italiana parecia uma brincadeira, mas era séria: "Schumacher não pode continuar se arriscando em um esporte radical."
Chega a ser mais do que irônico que um cara pilote a mais de 300 km/h e não possa participar de um jogo de futebol. No entanto, pelos dois lados, a Ferrari tinha razão: Schumacher não estava acostumado a jogar permanentemente. Além disto, e só por isto, dá para dimensionar o quão é seguro um cockpit de um Fórmula-1.



Perez e ordens de equipe

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O mexicano Sergio Perez, 27 anos, é um caso à parte na Fórmula-1. No primeiro momento na categoria, a partir de 2011, o agora piloto da Force India assombrou o circo no seu segundo ano na Sauber, no GP da Malásia, fazendo uma grande corrida e chegando na Ferrari do espanhol Fernando Alonso. Seu carro, a Sauber, era empurrado pelo motor da Ferrari. Talvez por isto, Perez tirou o pé quando chegou no espanhol e se negou a atacar o primeiro piloto da "equipe principal" da Sauber.
Aquilo pegou mal para o mexicano, mas sua atuação chamou a atenção da McLaren, que ficaria sem Lewis Hamilton no final da temporada de 2012. A escuderia inglesa então contratou Perez para 2013, para correr ao lado de Jenson Button. O único ano do mexicano veloz na grande McLaren foi um desastre absoluto, inclusive chegando a bater no seu companheiro de equipe. Perez foi demitido. Em 2014, a Force India buscou o trabalho do mexicano. Desde lá, Perez tem reconstruído sua carreira, com uma boa curva positiva, além de ter baixado a bola na arrogância que o levou a brigar com o companheiro na McLaren e por ter se tornado um ótimo anfitrião e embaixador do GP do México.
No fim de semana passado, a Force India se destacou no GP do Canadá, e só não subiu ao pódio porque Perez não abriu passagem para o companheiro, o francês Esteban Ocon, de 20 anos, mais rápido durante a prova. Em recuperação na corrida, Sebastian Vettel, da Ferrari, chegou na dupla da Force India no finalzinho da prova e ultrapassou os dois, com ultrapassagens magníficas.
Se Perez tivesse cedido a posição para Ocon, provavelmente o francês teria passado o australiano Daniel Riccardo, da Red Bull, o terceiro colocado no final da etapa canadense. Nesta quarta-feira, Perez foi cobrado por não ter obedecido uma possível ordem de equipe para ajudar o companheiro.
- É simples. Não obedeci a ordem para abrir passagem porque esta ordem não veio em nenhum momento da prova. Se tivesse vindo, teria obedecido – disse o mexicano.
Pelas últimas temporadas do Perez, vou acreditar... Mas não abusa...



A volta da McLaren/Mercedes

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Se a parceria McLaren/Honda é uma das mais bem sucedidas da história da Fórmula-1, com quatro títulos seguidos (1988, com Ayrton Senna, 89, com Alain Prost, e 90 e 91, com Senna), com motores turbo e aspirados, a dobradinha McLaren/Mercedes não fica muito atrás, com três títulos (98 e 99, com Mika Hakkinen, e 2008, com Lewis Hamilton). Pois é exatamente esta última parelha que muito provavelmente esteja retornando, já para o próximo ano.
O motivo? Fácil: os japoneses da Honda fizeram um dos maiores fiascos dos 67 anos do Mundial. É impressionante que um país, famoso por copiar tecnologias e aperfeiçoando-as, não tenha conseguido fazer um trabalho no mínimo razoável com os novos motores turbo/híbridos, os atuais da F-1.
O saudita Mansour Ojjeh, 64 anos, maior acionista da McLaren, esteve no último fim de semana no GP do Canadá. O dirigente, normalmente distante das provas, foi a Montreal com objetivos bem claros: retomar a parceria com a Mercedes, encerrada em 2013, depois de quase 20 anos, e acertar a ronha em torno do alto salário de Fernando Alonso, atualmente em torno de 40 milhões de euros anuais, pagos pela Honda.
Ojjeh está decidido. Para continuar com o bicampeão espanhol, que exige um carro competitivo no próximo ano, o saudita aceita botar a mão no bolso e bancar a alta cifra. E o homem está tirando de sua fortuna para equilibrar o orçamento da McLaren neste ano, porque a equipe não tem um único grande patrocinador.



Trabalho dobrado na Mercedes

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As pazes com a vitória de Lewis Hamilton, depois da pífia atuação no GP de Mônaco, fez o austríaco Toto Wolff, chefão da Mercedes, entrar em delírio após o GP de Canadá, no último domingo. Falando para o site oficial da Fórmula-1, Wolff lembrou as duas semanas de intenso trabalho na sede da equipe, na Inglaterra. Segundo o dirigente, todos os integrantes do time tiveram de ir à luta duramente, assim como os dois pilotos, na fábrica, inclusive com a volta ao trabalho no túnel de vento, para acertos na aerodinâmica.
Para Wolff, no entanto, o triunfo em Montreal não dá por encerrada a dura tarefa de se igualar de novo ao rendimento da Ferrari na temporada, e revela um detalhe interessante:
- Vamos voltar à Europa já, porque temos muito trabalho. Eles (a Ferrari) também estarão trabalhando. Este ano está sendo mais difícil, porque o acerto do carro para o Lewis não pode ser o mesmo para o Valtteri. É um trabalho dobrado para nós.



O Bolão depois do Canadá

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O Maurício foi brilhante e, ao lado do Lewis Hamilton, papou o GP do Canadá aqui no nosso Bolão, seguido de perto pelo André Borges. Infelizmente, o mala que vos escreve mantém a liderança da briga de foice no escuro, pois a turma tá chegando a mil. E eu quero mais é que cheguem e passem mesmo, a exemplo da passagem que o Ocon sofreu do Vettel na corrida do Canadá. O jovem piloto francês só vai entender o que houve quando olhar no teipe.
Nossa próxima parada é daqui a duas semanas, em Baku, Azerbaijão.

Parâmetros utilizados no Canadá:
Pole: HAMILTON
Segundo do grid: VETTEL
Vencedor: HAMILTON
Equipe com mais pontos na etapa: MERCEDES
Quantos primeiros pilotos chegam à frente do companheiro na etapa (são os primeiros pilotos: Hamilton - Mercedes, Vettel - Ferrari, Ricciardo - Red Bull, Massa - Williams, Hulkenberg - Renault, Alonso - McLaren, Perez - Force Índia, Sainz Jr. - Toro Rosso, Grosjean - Haas e Ericsson - Sauber: 7
Segundo colocado da prova: BOTTAS
Terceiro colocado da prova: RICCARDO
Quarto colocado da prova: VETTEL
Quinto colocado da prova: PEREZ
Décimo colocado na prova: GROSJEAN
Piloto com mais voltas na liderança: HAMILTON
Volta mais rápida da prova: HAMILTON
Último colocado da prova (segundo a cronometragem oficial da FIA): SAINZ
Quantas vezes o safety car entrará na pista na corrida: UM

Canadá:
1) Maurício Dias - 82 pontos
2) André Borges - 67 pontos
3) Eduardo Saraiva - 60 pontos
3) Luiz Carlos Herrera - 60 pontos
5) Francisco Cavalin - 57 pontos
6) Daniel Dias - 50 pontos
7) Gabriel Dias - 42 pontos
8) Mário Gayer do Amaral (Professor) - 20 pontos
9) Daniel Cardoso - 15 pontos
10) Marcelo Antonio Vieira - 10 pontos
10) Natanael Felipe Rhoden - 10 pontos
12) Eduardo Parise - 5 pontos
12) Pedro Henrique - 5 pontos
12) Marcelo Farias Pereira - 5 pontos
12) Guilherme Vieira - 5 pontos
12) Mauro - 5 pontos
17) Luis Mauro Gonçalves Rosa - 0 ponto
17) Romário Braga - 0 ponto
17) Ernani Leonel Dias Müzell - 0 ponto

Total:
1) Daniel Dias - 396 pontos
2) Maurício Dias - 349 pontos
3) Daniel Cardoso - 324 pontos
4) Pedro Henrique - 294 pontos
5) Francisco Cavalin - 293 pontos
6) Eduardo Saraiva - 291 pontos
7) Mário Gayer do Amaral (Professor) - 278 pontos
8) Mauro - 267 pontos
9) André Borges - 239 pontos
10) Guilherme Vieira - 237 pontos
11) Gabriel Dias - 234 pontos
11) Luis Mauro Gonçalves Rosa - 234 pontos
13) Marcelo Farias Pereira - 223 pontos
14) Eduardo Parise - 207 pontos
15) Luiz Carlos Herrera - 178 pontos
16) Natanael Felipe Rhoden - 175 pontos
17) Romário Braga - 117 pontos
18) Marcelo Antonio Vieira - 94 pontos
19) Ernani Leonel Dias Müzell - 20 pontos



A primeira vitória gaúcha na Stock

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Foto pódio de Dudu Leal

Vitor Genz, de 28 anos, conquistou a segunda prova deste domingo em Cascavel e passou a ser o primeiro piloto gaúcho a vencer na Stock Car, principal categoria do automobilismo brasileiro.
Vitor foi brilhante neste domingo no Paraná, superando pilotos mais experientes e favoritos, demonstrando que amadurece a cada ano, seguindo as pegadas de seu pai, o multicampeão João Santanna, maior vencedor nas 12 Horas de Tarumã.
O pódio da segunda prova em Cascavel foi completado por Lucas Foresti e Guilherme Salas. Na primeira corrida, a vitória ficou com Max Wilson, à frente de Daniel Serra e Átila Abreu.
Grande Vitor!



Hamilton é o dono de Montreal

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Na corrida em que Lewis Hamilton igualou o número de poles positions de Ayrton Senna e venceu a prova, a decisão aconteceu na largada. Segundo no grid, o líder do campeonato, Sebastian Vettel, partiu para cima do rival inglês, mas outros dois pilotos, Valtteri Bottas e Max Verstappen, foram mais rápidos e superaram o alemão da Ferrari.
Vettel ficou então no meio de Bottas e Verstappen. Na tomada da curva 1, o lado direito do bico da Ferrari bateu no pneu traseiro esquerdo da Red Bull, a do holandês. Hamilton foi embora e Vettel teve de ir para o box depois de duas voltas, pois precisava colocar um bico novo, caindo para o último.
Ainda no início do GP do Canadá, sétima etapa da temporada, disputado neste domingo, o espanhol Carlos Sainz Jr. bateu no francês Romain Grosjean e foi arremessado contra a Williams de Felipe Massa, acabando com a prova dos dois.
Vettel colocou os pneus vermelhos – supermacios -, os segundos mais rápidos para esta corrida, indicando que teria mais uma parada para fazer. Enquanto isto, Hamilton, em uma grande atuação e sem erros, solidificava cada vez mais sua terceira vitória no ano, seguido por Verstappen, Bottas e Daniel Riccardo. No entanto, Verstappen foi obrigado a abandonar com possíveis problemas de potência no motor. Pronto, ficava ali definida a primeira dobradinha da Mercedes na temporada.
A partir dali, a corrida passou a ser uma sucessão de monotonia, com as Mercedes controlando o ritmo e fazendo apenas um pit stop e com a Force India brilhando com seus dois pilotos, o mexicano Sergio Perez e o francês Esteban Ocon, um dos grandes nomes da prova no circuito Gilles Villeneuve, ao lado, naturalmente, de Hamilton e Vettel, que escalou o pelotão e terminou em quarto lugar, tirando as posições dos representantes da Force India no final, dando um presente para os olhos dos aficionados ao fazer uma ultrapassagem de mestre sobre o ótimo Ocon.
A sétima etapa do Mundial de Fórmula-1 não veio para o Brasil pela Globo, mas mesmo assim os telespectadores foram poupados das asneiras habituais dos responsáveis pela transmissão, desta vez, do SporTV. Irresponsavelmente, a turma da TV passou a acusar acintosamente a equipe Ferrari por ter chamado Kimi Raikkonen para a segunda parada de box, o que seria, para os caras da TV, uma manobra para beneficiar Vettel, tirando seu companheiro finlandês de sua frente. Algumas voltas depois, Vettel também foi chamado aos boxes, com o trio do canal por assinatura silenciando sobre o assunto.
Entretanto, narrador e comentaristas voltaram à carga quando Vettel apareceu nas imagens novamente à frente de Raikkonen, passando de novo a hostilizar a equiper italiana. Segundos após, uma cena recuperada mostrou que o finlandês tinha saído da pista na última chicane do traçado de Montreal. A verdade é que Raikkonen estava enfrentando problemas com os freios, uma particularidade sempre dramática do circuito canadense. O que fez o trio então? Foi tratar de outros assuntos, nem ao menos tendo a honradez de pedir desculpas ao telespectador.
Tirando as péssimas impressões vindas da TV, a vitória de Hamilton foi o que melhor poderia ter acontecido para a continuação das emoções da guerra pelo título entre Vettel e Hamilton, com a diferença agora caindo de 25 para 13 pontos. Daqui a duas semanas, o duelo das duas grandes estrelas do momento continuará na pista de rua de Baku, no Azerbaijão.
Vettel e Hamilton são dois dos três monstros sagrados da F-1 na atualidade. O outro, Fernando Alonso, vindo de sua brilhante atuação nas 500 Milhas de Indianápolis, há duas semanas, fez o que pode no Canadá com a problemática McLaren/Honda. Neste domingo, já no apagar das luzes da prova, o motor colocou o espanhol novamente a pé, junto às arquibancadas do Grampo de Montreal. E Alonso, de bem com a vida, não teve dúvidas, saiu do carro e foi para o meio dos torcedores, em uma imagem inédita na F-1.



Resultado do GP do Canadá

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1) L. Hamilton – Mercedes – 1h33min05s154
2) V. Bottas – Mercedes – a 19s783
3) D. Ricciardo – Red Bull – a 35s297
4) S. Vettel – Ferrari – a 35s907
5) S. Perez – Force India – a 40s476
6) E. Ocon – Force India – a 40s716
7) K. Raikkonen –Ferrari – a 58s632
8) N. Hulkenberg – Renault – a 1min00s374
9) L. Stroll – Williams – a uma volta
10) R. Grosjean – Haas – a uma volta
11) J. Palmer – Renault – a uma volta
12) K. Magnussen – Haas – a uma volta
13) M. Ericsson – Sauber – a uma volta
14) S. Vandoorne – McLaren – a uma volta
15) P. Wehrlein – Sauber – a duas voltas
16) F. Alonso – McLaren – não completou
17) D. Kvyat – Toro Rosso – não completou
18) M. Verstappen – Red Bull – não completou
19) F. Massa – Williams – não completou
20) C. Sainz Jr – Toro Rosso – não completou
Volta mais rápida – L. Hamilton – Mercedes – 1min14s551



"Para sempre, o melhor"

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Lewis Hamilton postou na noite de sábado no seu Face uma homenagem para Ayrton Senna, seu ídolo. Uma imagem vale mais que mil palavras, é só olhar a foto aí de cima. Só acrescento a frase que ele escreveu em português:
"Longa vida para o legado do Ayrton. Para sempre, o melhor."



Hamilton se iguala a Senna. Em poles...

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Aos 32 anos, dois a menos do que Ayrton Senna tinha ao ficar com a melhor marca do treino oficial do GP de San Marino de 94, Lewis Hamilton chegou à marca de seu ídolo neste sábado, em Montreal. O também tricampeão da Mercedes superou em pouco mais de três décimos de segundo o rival pelo título da temporada, Sebastian Vettel, e alcançou a pole de número 65. E o recorde do circuito Gilles Villeneuve? Também foi para o espaço. Os dois pretendentes ao título foram os únicos a baixarem da casa de 1 minuto e 12 segundos. Logo após ter garantido a primeira posição do grid do GP do Canadá, sétima etapa do ano, Hamilton ganhou da família Senna uma réplica do capacete usado pelo brasileiro e chorou feito criança.
A dupla principal da temporada foi seguida neste sábado por Valtteri Bottas, Kimi Raikkonen, Max Verstappen, Daniel Ricciardo e Felipe Massa, comprovando que esta posição é o máximo que o veterano brasileiro pode conseguir se as duplas de Ferrari, Mercedes e Red Bull não tiverem problemas pelo caminho.
O GP do Canadá está previsto para as 15h (nosso horário) de domingo, e será mostrado ao vivo para o Brasil pelo SporTV.



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