Blog da Fórmula-1 de Daniel Dias - Dias ao Volante

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Teste só para pilotos, por enquanto

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A temporada já teve início, pelo menos para os pilotos. E pelo menos para quem tem pista própria para treinar os reflexos depois das férias. É o caso da Ferrari e de Sebastian Vettel, por exemplo. Não podendo andar com o carro novo, que nem está pronto, o tetracampeão pilotou a Ferrari SF15, utilizada em 2015.
Vettel treinou e bateu o carro nesta semana no circuito de Fiorano, às margens da fábrica de Maranello. A Ferrari ficou destruída no lado direito. Pouca coisa e nada com o piloto. Mas o treino acabou ali.



Não te fresqueia, Stoffel!

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Com 24 anos de idade e no seu primeiro ano efetivo e completo na Fórmula-1, o belga Stoffel Vandoorne quer marcar sua história na McLaren. Vandoorne substitui o aposentado Jenson Button na equipe inglesa, que tenta voltar a ser uma das protagonistas do circo com as novas regras técnicas dos carros em 2017.
E o cara diz não temer a concorrência do bicampeão Fernando Alonso. Buenas, desde que o espanhol revelou aqui sua preferência pela estonteante Charlize Theron, tem nossa mais absoluta defesa e companheirismo.
Pois este belga que não venha se meter de pato a ganso. Tudo o que o Fernando não precisa agora é uma repetição da temporada de 2007, na qual teve de guiar na pista e se preocupar com um piá chato pra caramba que debutava na F-1.
Em 2007, vindo de um bicampeonato seguido na Renault e crente que o tri seria uma naturalidade na McLaren, o Fernandinho teve de encarar um Lewis Hamilton cheio de talento, tesão por vencer e a proteção do chefe Ron Dennis.
Então, no bom gauchês, Stoffel: "não te fresqueia!"



Carros exigirão mais força física

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Toto Wolff, 45 anos, é o principal e mais influente dirigente de equipe da Fórmula-1. Não que o austríaco tenha qualquer coisa de diferente ou especial em comparação aos seus pares. Wolff é "apenas" o comandante da atual tricampeã, duas vezes com Lewis Hamilton e uma com Nico Rosberg.
Nesta quarta, Wolff falou sobre o novo carro, o F1 W08, que será apresentado no dia 23 deste mês em Silverstone. Para o austríaco, "o visual do carro é espetacular". Obviamente, como um bólido não sobrevive de beleza, embora seja muito importante, Wolff adianta que o F1 W08 "terá coisas revolucionárias, utilizando as novas armas do regulamento de 2017".
Os carros da F-1 serão em torno de 5 segundos mais rápidos em relação aos usados até o ano passado:
- Os novos carros exigirão mais força física dos pilotos. Terá mais ação dos pilotos, e isto é bom para o espetáculo.
Wolff também comentou sobre o sentimento e as expectativas dentro das equipes nesta época do ano:
- Quando falta tão pouco tempo para voltarmos à pista, ficamos ansiosos e céticos, nos perguntando se realmente fizemos o trabalho correto de construção do carro novo.



Fala o velho Hamilton

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Misto de pai e manager do filho Lewis Hamilton no começo da carreira do tricampeão na Fórmula-1, na McLaren, Anthony Hamilton é agora apenas um torcedor privilegiado do número 44.
Anthony raramente fala, mas quando o faz é para causar alguma polêmica. Para o pai do tricampeão, Lewis, apesar de estar mais velho e maduro, ainda não atingiu seu auge na F-1. Discordo, o Hamilton atingiu seu auge e permanece no estágio desde 2014.
Anthony também comentou sobre a aposentadoria de Nico Rosberg e sobre o novo companheiro do filho na Mercedes.
Para Valtteri Bottas:
- Um piloto para dividir equipe com o Lewis tem de estar muito bem preparado. O Lewis só pensa em vencer. Se o cara não estiver preparado para essa concorrência, terá sérios problemas em sua carreira.
Concordo com o Anthony, lembrando sempre que sede por vitórias nunca é uma coisa negativa. Pelo contrário...
Sobre o Rosberguinho:
- O Nico trabalhou duro para ser campeão. Teve um pouco de sorte, como todos precisam ter, mas comeu o pão que o diabo amassou ao lado do Lewis.
Concordo de novo com o velho Hamilton. Em parte. O pai não precisava ter falado tão abertamente assim do filho.



Minha Amiga me protege mais!

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Esta graça aí de cima é uma irmã da "Amiga", uma companheirinha que tenho aonde moro, aqui em Porto Alegre. A Amiga, sempre assustada como todas as lagartixas, sai correndo toda a vez que eu faço algum movimento no quarto, mas nunca vai embora. "Distraidamente" deixo algumas migalhas de alimentos espalhadas pelo quarto antes de dormir. No outro dia, as migalhas não estão mais ali, dando-me a certeza de que a Amiga saiu de seu esconderijo na madrugada para comer.
Esta foto aí de cima não é da Amiga porque a casa aonde moro foi arrombada na semana passada, às 10h15min, em plena luz do dia, com a rua cheia de gente e de carros. Ninguém viu, naturalmente, muito menos quem deveria coibir as ações destes bandidos: as autoridades.
A foto aí de cima não é da Amiga pelo simples fato de que roubaram todos os meus equipamentos, inclusive o smartphone, com o qual eu poderia fazer uma foto da minha amiga para mostrar para vocês como ela é realmente. Mas ela não é muito diferente desta colhida na internet.
Por este roubo e violência sofridos, passei quase a semana inteira sem poder trabalhar aqui no site Dias ao Volante e no Blog da Fórmula-1.
Meu falecido pai morou um tempo em Torres, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul. Ele dizia sempre que o governador do Estado tem uma residência de Verão na praia. O Sartori, portanto, devia estar se refestelando ao sol naquele momento em que eu estava sendo assaltado. No entanto, se o senhor governador estivesse no Palácio do Piratini naquele momento, não teria feito a menor diferença.
Segurança pública não é uma prioridade do Sartori, como não era do Tarso, da Yeda, do Rigotto, do Olívio, do Britto, do Collares, do Simon, do Jair Soares, do Flores da Cunha, todos governadores do nosso Estado. Quantos partidos estão por de trás destes nomes todos que citei? O que quero dizer é só uma coisa: não tenho partidos na Política, porque todos são iguais, todos são uma quadrilha.
Se eu estava tão desguarnecido naquela manhã de terça-feira era porque os homens ou as mulheres que deveriam nos guardar e proteger não estão nem aí. Nunca estiveram e nunca estarão. Nem o Temer, a Dilma, o Lula, o FHC, o Itamar, o Collor, o Sarney, o Figueiredo, o Geisel, o Goulart, o Janio, o Juscelino, o Venceslau Brás.
Nenhum vale porcaria alguma, porque o povo só tem valor para eles, e elas, nas Eleições. Não comprem nem carro zero-quilômetro de nenhum deles. Se você não for roubado por eles próprios, será roubado pelos seus "companheiros de profissão" soltos nas ruas.



O som do Renault turbo

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A equipe Toro Rosso está nos ultimamentes para a apresentação do novo carro, o STR 12, que será pilotado pelo espanhol Carlos Sainz Jr. e pelo russo sem juízo Daniil Kvyat. Nesta semana, a escuderia que comprou a Minardi em 2005 e, por isto mesmo, tem sua sede na cidade italiana de Faenza, divulgou um vídeo com o som do motor, um Renault turbo-híbrido (http://www.autoportal.iol.pt/desporto/formula-1/toro-rosso-revela-o-ronco-do-novo-f1/), com todos os integrantes da escuderia, inclusive o chefão, o austríaco Franz Tost, saindo correndo pela fábrica para ouvir o som do propulsor.
A Toro Rosso é a segunda equipe da Red Bull. Só pelas imagens do vídeo já dá para ver a suntuosidade da fábrica de uma escuderia da F-1. Dá para imaginar as sedes de Ferrari, McLaren, Red Bull...



McLaren acaba com o Project Four

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Prevista para ser apresentada no dia 24 de fevereiro na sua sede, em Woking, Inglaterra, a nova McLaren sepulta a nomenclatura utilizada desde 1981, quando Ron Dennis lançou o Project Four, dando o nome para os carros de MP4. O primeiro, MP4/1 (foto), era bem mais que um bólido com nova nomenclatura. Era revolucionário. Pela primeira vez na Fórmula-1, uma equipe lançava mão da tecnologia da fibra de carbono para a construção do carro, bem mais resistente e moderna que o alumínio empregado até então.
Foi uma revolução, que se espalhou pelo circo e pelo mundo. Ah, a nova McLaren terá o nome de MCL32. Sem charme! Mas importa que seja boa!



Conheça um pouco mais do Hamilton

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Continuando com o perfil dos atuais pilotos da Fórmula-1, desta vez é com Lewis Carl Davidson Hamilton (os dois primeiros nomes são uma homenagem ao velocista norte-americano Carl Lewis), 32 anos completados no último dia 7 de janeiro, 1,74 metro de altura, nascido na cidade inglesa de Stevenage em 1985. O tricampeão, criado desde os 11 anos na McLaren, atualmente na Mercedes, correu sempre com os motores alemães. Em tese, Hamilton é o grande favorito para igualar a marca de quatro títulos do francês Alain Prost neste ano. O inglês, filho de pai negro e mãe branca, tem 188 GPs na F-1, 53 vitórias (é o segundo no quesito, atrás apenas de Michael Schumacher, com 91) e 61 poles positions.

- Uma comida:
LH: pode ser uma grande refeição? Então eu começaria com panquecas - pelo menos seis. Tenho de ter algum bacon. Em seguida, um frango frito, algum arroz frito. E pelo menos um pacote de haribo e algum cheesecake. Com isso, eu poderia viver para o resto da minha vida, acho! (risos)

- Um circuito:
LH: Macau (China, onde é disputada uma vez por ano a famosa competição de F-3 em um longo circuito de rua).

- Cobertura de pizza:
LH: Costumava ser pepperoni, mas eu não como mais carne vermelha, então, sou chato para pizzas agora. Mas, vá lá, de trufas brancas. No Bahrein, teve uma festa após a corrida e eu comi pelo menos 10 fatias. Não conseguia parar de comer!

- Um jogo de vídeo para jogar:
LH: Call of Duty.

- Uma cor para vestir:
LH: branco.

- Um esporte para praticar além da F-1:
LH: você sabe que eu descobri recentemente que o xadrez é um esporte? Amo xadrez, mas é realmente um esporte? Se for, eu fico com o xadrez. E, naturalmente, snowboarding, dependendo da época do ano.

- Uma fruta:
LH: melancia - a fruta dos campeões.

- Uma música para ouvir:
LH: ah! Para o resto de sua vida: Superstition, do Stevie Wonder.

- Uma cidade para morar:
LH: Los Angeles.

- Uma bebida:
LH: água.

- Um livro:
LH: O Alquimista (Paulo Coelho). Leio frequentemente.

- Um filme:
LH: Jamaica Abaixo de Zero, assisti provavelmente mil vezes. (risos)

- Uma pessoa para conviver:
LH: minha mãe. Posso ficar com a minha mãe durante todo o dia, todos os dias!

- Um companheiro de equipe:
LH: escolheria o Ayrton Senna, porque ele era o melhor.

- Um vegetal:
LH: batata doce.

- Um meio de transporte:
LH: moto.

- Um aparelho eletrônico:
LH: iPhone.

- Uma curva:
LH: A primeira curva do Nordschleife (antigo Nürburgring), acho que tem o nome de Caracciola.

- Uma idade:
LH: 30 anos.

- Uma era da F-1:
LH: final dos anos 80.

- Uma banda ou cantor:
LH: Michael Jackson.

- Um equipamento para se exercitar:
LH: bicicleta, porque posso também dar uma "banda" por aí.

- Uma coleção:
LH: conchas, especialmente de Bora Bora.

- Um calçado:
LH: Tênis.

- Um tipo de chocolate ou doce:
LH: Nutella.

- Uma boa lembrança da carreira:
LH: a temporada de 2015 (de seu tricampeonato).

- Uma corrida memorável:
LH: Donington 1993, Ayrton no molhado (Senna venceu a corrida contra as favoritas Williams e ultrapassou os cinco primeiros colocados na largada e cruzou a linha na primeira volta em primeiro).

- Uma pessoa para o resto da vida:
LH: muito complicado. Grande ponto de interrogação. Ainda a ser descoberto! (risos)



O fim do gol artificial!

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Já disse aqui que estou gostando muito dos primeiros movimentos do Ross Brawn no comando da nova Fórmula-1. O grande engenheiro e dirigente inglês está observando tudo, cada detalhe. Agora ele disse que está pensando em devolver a "condução pura" para os pilotos, sem ajuda de artifícios eletrônicos ou a chamada asa aberta, ou DRS.
Gol!
E por falar em gol, sempre defini a asa aberta para facilitar as ultrapassagens como uma coisa falsa, um gol artificial, pois não dá chances para o piloto da frente se defender.
Fala o Ross:
- Devemos evitar, como aconteceu nos últimos anos, de cair na tentação de criar espetáculo de forma artificial. Mas estou de acordo com a necessidade de garantir que haja mais competitividade. Para fazer isso, precisamos de paciência, não podemos mudar tudo de um momento para o outro. É um esporte complexo. A asa móvel é artificial, e todos sabemos disso. Temos de encontrar soluções mais naturais. Tenho algumas ideias, não posso partilhá-las agora porque quero discuti-las primeiro com as equipes, mas podemos começar a estudar soluções e talvez usá-las em 2018 ou 2019.
Ou seja, a retirada do DRS talvez ainda não seja para este ano. Mas virá.
Também tem outro detalhe. Na configuração dos novos carros da F-1, o aerofólio traseiro será colocado bem mais abaixo em comparação aos usados de 2009 a 2016. Com isso, a ação da asa aberta será menor.



FIFA? Quem é a FIFA?

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Independentemente de preferência com algum clube de futebol, o que a FIFA fez no final desta semana, espalhando a bobagem que não reconhece os times campeões do mundo antes de 2000, não beira o patético. É totalmente patético! O presidente do Grêmio, Romildo Bolzan Jr., talvez tenha sido o que mais bem definiu a situação: "o campeonato Intercontinental disputado antes de a FIFA assumir a competição é o que tinha na época para definir o campeão mundial. E ninguém pode ser punido por isso". Ótimo, Romildo!
Passando para a nossa seara: o Mundial de Fórmula-1 começou a ser disputado em 1950. Se fosse transferida para o automobilismo a decisão da FIFA, uma entidade mergulhada na lama por todos os cantos, só reconheceria como campeão mundial o piloto que competiu a partir de 1950 vencendo o campeonato, no caso, o italiano Nino Farina.
Só que, assim como no futebol antes de 2000, a história das pistas registra pilotos campeões mundiais antes de 50. O maior deles é o italiano Tazio Nuvolari (foto), nascido na cidade de Casteld'Ario em 16 de novembro de 1892 e morto em 11 de agosto de 1953. A lenda não competia mais quando veio o Mundial de F-1 porque já estava extremamente doente, resultado em especial por ter respirado gases dos escapamentos de carros em uma época na qual os pilotos não tinham proteção alguma. Além de estar velho para competir. A literatura das pistas aponta que Nuvolari foi o maior piloto de todos os tempos.
Pois bem! Como o presidente do Grêmio disse, os campeonatos que o Tazio – e todos seus companheiros de profissão da época – tinha para chegar ao título mundial eram aqueles, daqueles tempos.
Se Nuvolari ainda estivesse entre nós, alguém teria coragem de dizer que ele não era campeão mundial? E alguém terá coragem de dizer agora que Pelé, Charlton, Zico, Platini, Raí, Renato Portaluppi e tantos outros craques não são campeões do mundo?
Presidente da FIFA Gianni Infantino (outra foto), vá pentear macaco ou a si próprio, vai! Bem, a si próprio seria ainda mais bizarro...



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