Blog da Fórmula-1 de Daniel Dias - Dias ao Volante

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Vettel e a Ferrari em primeiro

Dias ao Volante
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Sebastian Vettel colocou a Ferrari em primeiro no segundo dia de testes da pré-temporada, nesta terça-feira, no circuito de Montmeló, na Espanha. A Fórmula-1 está sentindo também os efeitos do rigoroso inverno na Europa. Até neve caiu nas cercanias do circuito. À tarde, aproveitando uma breve trégua no tempo, o tetracampeão conseguiu baixar a volta da casa de 1 minuto e 20 segundos, conseguido também por Valtteri Bottas, da Mercedes.
A McLaren experimentou de novo altos e baixos, mas completou em terceiro com Stoffel Vandoorne, à frente de Max Verstappen com a Red Bull e Carlos Sainz Jr. com a Renault, uma boa surpresa deste início de pré-temporada. Robert Kubica, piloto reserva da Williams, treinou nesta terça, terminando em sétimo. O polonês  levou vantagem sobre o russo Sergey Sirotkin, títular da equipe inglesa.
A primeira bateria de treinamentos na Espanha vai até quinta. A primeira etapa do Mundial está prevista para o dia 25 de março, na Austrália.

Tempos desta terça:
1. Vettel, Ferrari, 1:19:673 - 98 voltas
2. Bottas, Mercedes, 1:19:976 - 94
3. Vandoorne, McLaren, 1:20:325 - 37
4. Verstappen, Red Bull, 1:20:326 - 67
5. Sainz Jr., Renault, 1:21:212 - 65
6.Gasly, Toro Rosso, 1:21:318 - 82
7. Kubica, Williams, 1:21:495 - 48
8. Sirotkin, Williams, 1:21:822 - 52
9. Ocon, Force Índia, 1:21:841 - 79
10. Leclerc, Sauber, 1:22:721 - 81
11. Magnussen, Haas, 1:22:727 - 36



Red Bull sai na frente na pré-temporada

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O ano da F-1 teve início nesta segunda-feira, na primeira sessão da primeira fase da pré-temporada, no circuito de Montmeló, na Espanha. O australiano Daniel Ricciardo, da Red Bull, foi o mais rápido, seguido pelos carros das favoritas Mercedes, com o finlandês Valtteri Bottas em segundo, e o também finlandês Kimi Raikkonen, da Ferrari, em terceiro.
Nesta primeira parte da pré-temporada, os testes vão até quinta desta semana. Depois, os carros voltam à mesma pista para a segunda fase de treinamentos, também de segunda a quinta, da próxima semana. A primeira etapa do Mundial está marcada para o dia 25 de março, na Austrália.
O alemão Nico Hulkenberg andou perto dos três primeiros nesta segunda e fez muitos elogios ao novo carro da Renault. O espanhol Fernando Alonso teve uma roda solta no treino da manhã e perdeu muito tempo para mostrar o potencial do bólido da McLaren agora equipado com motor Renault. O bicampeão voltou à pista mais tarde e finalizou o dia em quinto. A Force India, ainda com o mesmo nome de equipe, apresentou seu novo carro já no circuito espanhol, nesta segunda.
Choveu à tarde em Montmeló, e as equipes apenas testaram com pneus biscoitos, sem preocupação com o tempo de volta. Apesar de estarem mais pesados em relação aos carros do ano passado, os bólidos de agora foram mais rápidos no primeiro dia da pré-temporada em comparação ao primeiro dia de 2017, mais de um segundo e meio abaixo. O melhor tempo no ano passado foi registrado por Raikkonen no último dia de treino da segunda sessão da pré-temporada, com 1min18s634.

Os tempos de segunda-feira:
1. Ricciardo, Red Bull, 1:20:179 - 77 voltas
2. Bottas, Mercedes, 1:20:349 - 58
3. Raikkonen, Ferrari, 1:20:506 - 80
4. Hulkenberg, Renault, 1:20:547 - 73
5. Alonso, McLaren, 1:21:339 - 48
6. Sainz Jr., Renault, 1:22:168 - 26
7. Hamilton, Mercedes, 1:22:327 - 25
8. Hartley, Toro Rosso, 1:22:371 - 93
9. Stroll, Williams, 1:22:452 - 46
10. Grosjean, Haas, 1:22:578 - 55
11. Ericsson, Sauber, 1:23:408 - 63
12. Mazepin, Force Índia, 1:25:528 - 22
13. Sirotkin, Williams, 1:44:148 - 26



A limpeza da nova McLaren

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A McLaren finalmente mostrou o MCL33, o novo carro da equipe inglesa para a temporada deste ano, nesta sexta-feira, na Inglaterra. Apesar de ter afirmado que não usaria o tradicional laranja no modelo deste ano, a escuderia cedeu aos pedidos dos fãs da marca e resolveu usar a cor de fundação do time, feita pelo neozelandês Bruce McLaren na década de 60. E radicalizou mais: utilizou também o azul em alguns detalhes do carro, como no seu ano de estreia na F-1, em 66.
Segundo a equipe e Fernando Alonso, o MCL33 não é uma revolução, mas uma evolução do modelo do ano passado, quando era equipado com motor Honda, agora na Toro Rosso. O piloto espanhol disse na apresentação que está ansioso para estar atrás do volante "depois de três meses longe de um carro da F-1".
A McLaren usa motores da Renault pela primeira vez em sua história. No entanto, se o motor francês é uma novidade para a britânica McLaren, não é para Alonso. O espanhol conquistou seus dois títulos na equipe Renault, em 2005 e 2006.
Eu sempre comentei que o problema da McLaren/Honda na Era moderna era mesmo o motor japonês, porque carro a equipe inglesa sempre soube fazer. Visualmente, o MCL33 chama atenção pela incrível "limpeza" de suas linhas. Torço, e muito, para que a McLaren e Alonso voltem a disputar no pelotão da frente.



Novas Mercedes e Ferrari

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Mercedes e Ferrari não são apenas as duas maiores rivais na atualidade. As duas equipes deram um passo à frente das demais nesta quinta-feira apresentando seus novos carros com a presença de seus pilotos e demais integrantes dos times. Como antigamente.
Primeiro foi a Mercedes, revelando o W09. Depois da cerimônia para a imprensa, o carro foi levado para a pista de Silverstone, para um rápido shake down, com Valtteri Bottas pela manhã e Lewis Hamilton há tarde. O inglês tetracampeão disse uma frase que pode colocar as equipes pretendentes a lutar pelo título de cabelo em pé:
- É melhor do que o carro do ano passado em todos os aspectos.
Poucas horas depois do W09 foi a vez de a Ferrari mostrar, na Itália, o SF71H, com os pilotos Sebastian Vettel e Kimi Raikkonen e também a equipe. O carro é uma evolução em relação ao do ano passado. No visual, a nova Ferrari se diferencia sobre todas as últimas pelo uso total do vermelho, inclusive no aerofólio dianteiro e na tomada de ar do motor. O branco está apenas em uma nova peça de prolongamento da tomada de ar.
Aliás, com a proibição da barbatana, as equipes estão utilizando esta peça, uma espécie de aleta de prolongamento da tomada, o que comprova que todas se espionam.
O shake down da Ferrari será feito no domingo, um dia antes do início da pré-temporada.
Nesta sexta, será a vez da McLaren apresentar seu novo carro, agora equipado com motor Renault. A curiosidade maior em torno da equipe inglesa é como ela vem "envelopada". A escuderia já adiantou que não usará a cor laranja.



Nova Toro Rosso aparece de adianto

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Depois de fotos terem sido vazadas na internet, a Toro Rosso revolveu ela própria antecipar a divulgação do novo carro, o STR13, previsto para aparecer apenas na segunda-feira, dia 26, quando, aliás, se iniciam os primeiros treinos da pré-temporada, em Barcelona.
O neozelandês fez um shake down do STR13, abaixo de chuva, no circuito de Misano, na Itália. Portanto, tá aí a nova Toro Rosso.
Nesta quinta, Mercedes e Ferrari, é, as duas, mostram seus novos modelos.



Novos de Sauber e Renault

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A terça-feira de lançamentos na F-1 foi com os novos modelos da suíça Sauber e da francesa Renault. A primeira do dia foi a equipe do sueco Marcus Ericsson e do monecasco Charles Leclerc, agora chamada de Alfa Romeo Sauber, com o C37.
Depois, foi a vez do time do alemão Nico Hulkenberg e do espanhol Carlos Sainz Jr., com o R.S.18. Anotem aí: se este carro for bom, a Renault incomodarará neste ano. É uma grande dupla de pilotos.
Mercedes e Ferrari mostrarão suas máquinas na quinta.



A nova joia de Newey

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A Red Bull apresentou nesta segunda-feira o carro para o Mundial de 2018, o RB14, totalmente projetado por Adrian Newey, o que é um senhor aval para colocar a equipe austríaca no rumo do título com Mercedes e Ferrari. A escuderia mostrou o carro pela internet e, logo depois, foi levado para um shake down em Silverstone com Daniel Ricciardo. Tecnicamente, nada pode-se falar dos novos carros, pois as apresentações estão cada vez mais fechadas na Fórmula-1. Somente a partir do próximo dia 26, com o início da pré-temporada, em Montmeló, se poderá ter alguma noção de como as equipes estão parea a temporada. E olhe lá!
Não estranha as cores da nova Red Bull. Esta pintura estranha estará apenas nos testes da pré-temporada. Os nomes Aston Martin e Esso, no entanto, estarão pintados nos carros de Ricciardo e Max Verstappen durante todo o ano.



Os novos autinhos

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Haas e Williams foram as primeiras equipes a apresentar seus novos carros para a temporada, 35 quilos mais pesados, sem a barbatana e asinha T sobre a tomada de ar do motor e o Halo de proteção da cabeça do piloto, conforme prevê o novo regulamento da F-1.
O carro da Haas, de Romain Grosjean e Kevin Magnussen, é o VF-18, equipado com motor Ferrari. O modelo da Williams, de Lance Stroll e Sergey Sirotkin, é o FW41, equipado com motor Mercedes.

O calendário de apresentação dos novos carros segue assim:
Próxima segunda-feira – RB14, da Red Bull.
Terça – R.S.18, da Renault, e C37, da Sauber.
Quinta - Novo da Ferrari, ainda sem nome, e F1W09, da Mercedes.
Sexta – MCL33, da McLaren.
Domingo, dia 25 - Novo da Force India, equipe e carro ainda sem nome.
Segunda, dia 26 – STR13, da Toro Rosso, mesmo dia do primeiro dia da pré-temporada.



De onde vem os recordistas

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Publicado originalmente no site Esporte de Fato, do meu irmão do Rio Luiz Humberto - A temporada 2018 da Fórmula-1 traz de volta ao calendário dois dos mais tradicionais países do mundo da velocidade, Alemanha e França. O primeiro – por conta da falência do circuito de Nürburgring -, reaparece de dois em dois anos, pois os dirigentes de Hockenheim alegam também a falta de grana para não sediar o GP da Alemanha todos os anos.
Já a etapa francesa, uma das sete corridas do primeiro campeonato, em 1950, está distante do Mundial desde 2008, na prova disputada no circuito de Magny-Cours, com vitória de Felipe Massa, de Ferrari. Ninguém sabe ao certo o porquê do longo intervalo de uma década sem o GP da França. Mas uma certeza está no ar: a corrida volta neste ano em Paul Ricard, autódromo que agora pertence ao titio Bernie Ecclestone, ex-manda-chuva do circo.
O retorno dos GPs só não é mais importante que os títulos dos dois países no campeonato de pilotos, o mais significativo da Fórmula 1, pois o de construtores interessa mesmo apenas aos integrantes da equipe campeã de cada ano, não ao público.
Apesar de serem pilares do automobilismo – com os circuitos de Nürburgring e Hockenheim (os grandes, antigos), especialmente o de Nordschleife com seus 22 quilômetros de extensão, e a equipe Mercedes pelo lado alemão, e as pistas de Reims, Clermont Ferrand e o próprio Paul Ricard e a escuderia Renault pelo lado francês -, ambos países só conseguiriam conquistar o campeonato na segunda parte dos anos 80.
O Brasil, por exemplo, celebrou seu primeiro triunfo, com Emerson Fittipaldi em 72, 13 anos antes de Alain Prost colocar a França na galeria de campeões da F-1. E apenas o pequenino "Professor", arqui-inimigo de Ayrton Senna, representa a França nesse espaço de glórias, com seus quatro títulos, ante os oito do Brasil.
A Alemanha teve de esperar outra década além dos franceses para levantar uma taça. Pioneiros no automobilismo, juntamente com a Inglaterra, Italia e a França, os alemães só chegariam lá com Michael Schumacher, em 94.
Entretanto, as sementes do heptacampeão germânico resultaram em outros dois nomes vitoriosos, o tetra Sebastian Vettel e Nico Rosberg, campeão em 2016. Schumacher e seus "discípulos" foram tão competentes que, em pouco mais de 20 anos, conseguiram colocar seu país como o maior ganhador de campeonatos, 12, ao lado da Inglaterra.
Prost foi também o primeiro colecionador de números expressivos na Fórmula 1, recordes todos pulverizados por Schumacher nos anos seguinte à aposentadoria do francês. Por muito tempo, as 27 vitórias do escocês Jackie Stewart permaneceram como uma marca improvável de ser superada.
Em 87, bicampeão com a McLaren, Prost deixaria Stewart finalmente para trás ao vencer o GP de Portugal e chegar a 28 vitórias, 14 anos após o escocês ter parado de correr. "Aberta a porteira", passou uma boiada, com Schumacher (91), Lewis Hamilton (62), Prost (51), Vettel (47), Senna (41) e Nigel Mansell deixando o velho Stewart a engolir poeira.
O circo e sua plateia saúdam com veemência a volta da França e da Alemanha ao calendário. Com relação aos pilotos e o protagonismo, apenas Vettel pode sonhar com a luta por mais um título. Porém, os franceses já são maioria no grid, com Romain Grosjean, na Haas, Pierre Gasly, na Toro Rosso, e Esteban Ocon, na Force Índia – esse, por sinal, é o maior talento vindo da terra do champanha depois de Prost.



A vida secreta de Gasly

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O aniversariante do dia é a bola da vez na série A Vida Secreta do atual grid da Fórmula-1. Nascido em Ruão, capital da Normandia, o francês Pierre Gasly, da Toro Rosso, completa 22 anos nesta quinta-feira, dia 7 de fevereiro. O jovem piloto da Escola da Red Bull substituiu em meio à temporada do ano passado o russo Daniil Kvyat.

- Além de pilotar um carro de Fórmula-1, qual seu outro "barato"?
Pierre Gasly: jogar futebol. Quando estou em casa, jogo com meus amigos. Vou aos jogos do PSG para apoiá-los.

- Qual último filme te fez chorar?

PG: foi um filme sobre o tsunami de 2004 na Tailândia, O Impossível.

- Do que você tem medo?
PG: de serpentes.

- Qual foi o último livro que você leu?
PG: The core, o Melhor da Vida, o Melhor do Desempenho, de Aki Hintsa.

- O que seus professores disseram sobre você no relatório da escola?
PG: foi diferente nas primeiras séries e nas finais. No início, eles queriam que eu pulasse um ano, mas minha mãe foi contra. Mais tarde, foi sempre: "ele tem um bom potencial, mas quase nunca está na escola".

- Você tem "vícios" ocultos?

PG:Tenho muitos prazeres, mas não me sinto culpado por nenhum deles. O mais próximo seria tiramisu. Toda vez que vejo isso em um menu, não consigo me segurar.

- Você coleciona alguma coisa?

PG: fiz no passado, guardando todos os meus bonés. Mas então foram tantos que não cabiam no meu quarto, então, dei aos amigos e mecânicos. Quero começar a colecion ar novamente,troféus! (Risos) Ainda tenho todos dos últimos anos. Gosto de relogios, mas para uma coleção apropriada, você precisa primeiro ter muito dinheiro.

- O que você mais sente falta de casa quando viaja?

PG: da família. Saí de casa quando tinha 13 anos, então, não passei muito tempo em casa quando criança. Por isso, sempre é um prazer voltar para casa. Tenho uma família grande, são quatro irmãos.

- Qual foi a sua pior compra?
PG: sempre fui cauteloso com o dinheiro. Não gasto muito em coisas estúpidas. Bem, às vezes acontece quando vou ao cassino, jogar na roleta. Não sei o porquê, mas isso me dá uma excitação como pilotar um carro de corrida. Ambos provocam um alto nível de adrenalina.

- Qual foi o momento mais embaraçoso de sua carreira?

PG: provavelmente, o tufão no Japão (no ano passado, custou a Gasly a chance de ganhar o título da Super Fórmula na rodada final). Perdi o campeonato pro meio ponto, para as condições climáticas!

- Quando foi a última vez que você ficou realmente brabo?

PG: foi em Austin, 2016, quando o Helmut Marko (consultor técnico da Red Bull) disse que Daniil (Kvyat) tinha assinado para 2017. Pensei que não era justo, tinha acabado de ganhar o campeonato da GP2. Era uma mistura de raiva, decepção e tristeza.

- Qual superpoder gostaria de ter: ser capaz de voar ou de ser invisível?

PG: ambos. Em uma reunião secreta, poderia ficar num canto da sala para saber o que estariam falando, e eu poderia voar e escapar dos momentos tumultuados dos bastidores das corridas nos fins de semana.

- Você canta no chuveiro?

PG: sim, às vezes. Mas como eu quase não lembro das letras, canto uma mistura de muitas músicas.

- Você acredita no amor à primeira vista?
PG: com 21 anos, sim. Daqui a 10 anos, acho que responderei com um não.

- Você pode convidar três pessoas para jantar, que esyejam vivas ou que já morreram, quem você convidaria?

PG: Ayrton Senna, Michael Schumacher e Barack Obama. Acho que todos fizeram a diferença.

- Qual foi a melhor coisa sobre ser uma criança?

PG: você pode fazer toda a bagunça e não fica responsável por isto.

- O que todos deveriam experimentar uma vez na vida?

PG: pilotar um carro de F-1.



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