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Hamilton vence evento na Arábia

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Não, eu não fiquei louco! Ainda... Não chamarei de prova automobilística nem de GP o que aconteceu neste domingo na Arábia Saudita, porque simplesmente não pode ser feita uma corrida nesta pista criminosa, assassina, mal-concebida, idiota e contrária a todos os preceitos de segurança da Fórmula-1.
É IMPOSSÍVEL DE SE FAZER UMA CORRIDA DE F-1 NAQUELA COISA LOCALIZADA ÀS MARGENS DO MAR VERMELHO EM GIDÁ.
No evento deste domingo, Lewis Hamilton superou as mudanças de regras promovidas pela FIA em pleno jogo, as patifarias de Max Verstappen e, mais importante, ainda saiu com vida e inteiro fisicamente e empatado em pontos com o rival-bandido, faltando apenas o GP de Abu Dhabi, no próximo domingo. E de todas as patifarias feitas ao vivo para todo o mundo, a mais malvada foi quando o Verstappen foi dar passagem para o Hamilton a mando da Red Bull por ele ter feito outra sujeira voltas antes contra o heptacampeão. Para quem não viu, Verstappen tirou o pé em plena reta daquele “troço” chamado de circuito de Gidá sem que o Hamilton soubesse da ordem. Temendo outra patifaria do senhor Verstappen, Hamilton ficou sem saber o que fazer, até bater na traseira do oponente mau-caráter. E mesmo com parte do bico avariado, o heptacampeão continuou acelerando, fazendo volta mais rápida atrás de volta mais rápida até o final do evento, e ultrapassando o holandês, que ainda recebeu uma punição de apenas 5 segundos. Hamilton só tirou o pé na última volta.
Não houve corrida de automóvel neste fim de semana às margens do Mar Vermelho. As preliminares - duas tentativas da Fórmula-2 e uma da Porsche - simplesmente terminaram em bandeira vermelha e suspensão do evento. Dona FIA: não dá para fazer uma corrida em uma pista de altíssima velocidade totalmente cercada de muros! A não ser se o objetivo é matar alguém. Embora nada tenha a ver com a “pista”, na segunda tentativa da F-2, neste domingo, Enzo Fittipaldi bateu violentamente na traseira de um carro que ficou parado no grid de largada. O brasileiro foi atendido na “pista” e transportado depois para um hospital de Gidá. Chegou até a se temer pela vida do neto do bicampeão Emerson Fittipaldi, que teve fratura do tornozelo direito e um corte no rosto.
Confesso que tive um alto grau de estresse no treino de classificação no sábado e durante todas as mais de duas horas do evento de domingo, temendo pela vida dos pilotos a cada volta, a cada curva. Se eu fiquei tão estressado, imagina eles!

Resultado do evento de Gidá:
1 Hamilton (ING), Mercedes, em 2h6min15s
2 Verstappen (HOL), Red Bull, a 11:825
3 Bottas (FIN), Mercedes, a 27:531

4 Ocon (FRA), Alpine, a 27:633
5 Ricciardo (AUS), McLaren, a 40:121
6 Gasly (FRA), AlphaTauri, a 41:613
7 Leclerc (MON), Ferrari, a 44:475
8 Sainz Jr. (ESP), Ferrari, a 46:606
9 Giovinazzi (ITA), Alfa Romeo, 58:505
10 Norris (ING), McLaren, a 61:358

11 Stroll (CAN), Aston Martin, a 77:212
12 Latifi (CAN), Williams, a 83:249
13 Alonso (ESP), Alpine, a uma volta
14 Tsunoda (JAP), AlphaTauri, a uma volta
15 Raikkonen (FIN), Alfa Romeo, a uma volta

16 Vettel (ALE), Aston Martin, não chegou
17 Perez (MEX), Red Bull, não chegou
18 Mazepin (RUS), Haas, não chegou
19 Russell (ING), Williams, não chegou
20 Schumacher (ALE), Haas, não chegou

Volta mais rápida: Hamilton, com 1min30s734

Pilotos
1 Verstappen – 369,5 pontos (tem 9 vitórias no ano)
2 Hamilton – 369,5 pontos (tem 8 vitórias no ano)
3 Bottas – 218 pontos
4 Perez – 190 pontos
5 Leclerc – 158 pontos
6 Norris – 154 pontos
7 Sainz Jr. – 149,5 pontos
8 Ricciardo – 115 pontos

Construtores
1 Mercedes – 587,5 pontos
2 Red Bull – 559,5 pontos
3 Ferrari – 307,5 pontos
4 McLaren – 269 pontos

Próxima corrida: GP de Abu Dhabi, dia 12 de dezembro



Hamilton é pole na Arábia

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Lewis Hamilton pode ter encaminhado seu oitavo título neste sábado. O heptacampeão deu tudo na sua última tentativa para conquistar a pole position no circuito de Gidá, na Arábia Saudita, e fez um tempo absolutamente incrível. Mas ainda faltava a última tentativa de Max Verstappen. O holandês então veio “pendurado”, quase bateu no muro na saída da curva 1 e partiu atrás de Hamilton, baixando o tempo nas duas primeiras parciais. Na última curva, Verstappen errou a freada, escorregou para fora e bateu violentamente de lado no muro, terminando em terceiro, atrás ainda de Valtteri Bottas.
As câmeras de TV mostraram então uma das imagens mais comoventes da temporada: Toto Wolff, chefe da Mercedes, sacudiu a cabeça tristemente em solidariedade ao rival da Red Bull. Hamilton comemorou muito sua centésima terceira pole na Fórmula-1, porém, lembrou dos perigos da pista:

- Eles fizeram um circuito excitante aqui, muito rápido. Mas é muito perigoso! Nossa equipe está de parabéns, assim como o Valtteri. É muito bom a gente estar na primeira fila aqui.

Agora, um dos principais ingredientes do automobilismo é o risco. No entanto, esse circuito de Gidá ultrapassa os limites da segurança. Não é possível de a FIA submeter os pilotos ao risco de bater fortemente a cada curva da pista. Até a gente que assiste fica com o coração na mão. Charles Leclerc bateu muito forte na sexta, Carlos Sainz Jr. deixou de bater com gravidade por puro milagre na mesma curva em duas voltas seguidas, Hamilton usou de toda sua habilidade ao volante para evitar outra batida brutal na sua primeira tentativa no Q3 e Verstappen, se tivesse perdido o carro no início de sua última volta, teria batido de frente no muro. Estamos no ano de 2021. Por isso mesmo, não é possível que alguém conceba um circuito tão sem sentido quanto esse. O circuito de Gidá, um legítimo “corredor da morte”, de altíssima velocidade cercado de muros, faz o Nordschleife de Nürburgring, o “Inferno Verde”, ser uma singela brincadeira de criança.

Grid de largada em Gidá:
1 Hamilton (ING), Mercedes, 1:27:511
2 Bottas (FIN), Mercedes, a 0:111
3 Verstappen (HOL), Red Bull, a 0:142
4 Leclerc (MON), Ferrari, a 0:543
5 Perez (MEX), Red Bull, a 0:612
6 Gasly (FRA), AlphaTauri, a 0:614
7 Norris (ING), McLaren, a 0:669
8 Tsunoda (JAP), AlphaTauri, a 0:931
9 Ocon (FRA), Alpine, a 1:136
10 Giovinazzi (ITA), Alfa Romeo, 1:243

11 Ricciardo (AUS), McLaren
12 Raikkonen (FIN), Alfa Romeo
13 Alonso (ESP), Alpine
14 Russell (ING), Williams
15 Sainz Jr. (ESP), Ferrari

16 Latifi (CAN), Williams
17 Vettel (ALE), Aston Martin
18 Stroll (CAN), Aston Martin
19 Schumacher (ALE), Haas
20 Mazepin (RUS), Haas



Hamilton mais rápido na Arábia

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No primeiro dia de treinos livres na nova pista de Gidá, na Arábia Saudita, duas verdades absolutas:
1 A Mercedes continua um pouco à frente da Red Bull. Lewis Hamilton foi o mais rápido nas duas sessões, na primeira, com pneus vermelhos, na segunda, com os amarelos.
2 O circuito de altíssima velocidade cercado de muros, um legítimo “corredor da morte”, não tem segurança para a Fórmula-1. Houve apenas uma batida nesta sexta-feira, com Charles Leclerc. Mas simplesmente destruiu a Ferrari de número 16. Foi bem ao final do segundo treino livre, quando o monegasco perdeu a traseira do carro e bateu violentamente no muro, que felizmente tinha um amortecedor na frente. Leclerc foi encaminhado ao Centro Médico com dores no joelho direito.
As duas sessões em Gidá – uma à tarde e outra já à noite – serviram para os pilotos conhecerem os limites da pista nova. No primeiro, Max Verstappen arriscou bastante, quase escapando da pista várias vezes, o que não é uma atitude aconselhável. O acidente de Leclerc já comprovou o que todos tinham certeza: uma batida nesse circuito resulta em perda total do carro. E vou um pouco além: a corrida de domingo só não será suspensa porque afetaria muito na decisão do campeonato.

Segundo treino livre em Gidá:
1 Hamilton (ING), Mercedes, 1:29:018
2 Bottas (FIN), Mercedes, a 0:061
3 Gasly (FRA), AlphaTauri, a 0:081
4 Verstappen (HOL), Red Bull, a 0:195
5 Alonso (ESP), Alpine, a 0:423
6 Ocon (FRA), Alpine, a 0:537
7 Sainz Jr. (ESP), Ferrari, a 0:571
8 Tsunoda (JAP), AlphaTauri, a 0:579
9 Perez (MEX), Red Bull, a 0:750
10 Leclerc (MON), Ferrari, a 0:885
11 Ricciardo (AUS), McLaren, a 0:950
12 Norris (ING), McLaren, a 0:986
13 Giovinazzi (ITA), Alfa Romeo, 1:092
14 Raikkonen (FIN), Alfa Romeo, a 1:258
15 Stroll (CAN), Aston Martin, a 1:424
16 Vettel (ALE), Aston Martin, a 1:484
17 Russell (ING), Williams, Haas, a 1:488
18 Schumacher (ALE), a 1:634
19 Latifi (CAN), Williams, a 2:021
20 Mazepin (RUS), Haas, a 2:611



Show de estrelas!

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Quem é “O Cara” entre estes dois? Os dois, claro!



Morre o Sir Frank Williams

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O Sir Francis Owen Garbatt Williams, ou simplesmente Frank Williams, morreu neste domingo “tranquilamente, enquanto dormia, ao lado de seus familiares” aos 79 anos de idade. A família não revelou as causas da morte. Frank Williams é um dos maiores nomes da Fórmula-1, tendo fundado uma das três equipes mais tradicionais da categoria, a Williams. As outras duas são a Ferrari e a McLaren, já que a Mercedes tem uma história completamente distinta (estava no início do Mundial, em 1950, mas voltou só em 2010, e a Red Bull é uma das jovens do grid. A história de Frank Williams na F-1 é muito rica. Quando comecei a assistir às corridas ao vivo, em 1972, o inglês tentava colocar seus carros na pista a duras penas. Não existia dinheiro para nada.
Frank foi levando a coisa aos “pontapés”, literalmente mendigando trocados para todo mundo, até que em 1977 se associou aos ricaços sauditas (mais precisamente, à família Bin Laden, o lado não bandido da turma) e transformou tudo. Ao lado do amigo Patrick Head, fundou oficialmente a Williams, fez um carro que era uma cópia descarada da Lotus campeã de 1978, com o ítalo-americano Mario Andretti, chamou o australiano Alan Jones e venceu o campeonato de 1980. Voltaria a repetir a dose em 1982, com o finlandês Keke Rosberg, com apenas uma vitória no ano, mas com uma regularidade impressionante.
Quando já era um dos grandes nomes da F-1, Frank sofreu um terrível acidente na estrada que liga o circuito de Paul Ricard a Marselha, na França, em março de 1986. O carro dirigido por Frank capotou várias vezes, deixando o inglês em estado crítico e paraplégico, para sempre. Esse fato mudou a vida de Frank e de Nelson Piquet em 1986. Já bicampeão, Piquet foi contratado por Frank no final de 1985 para ser o primeiro piloto da equipe, ao lado do inglês Nigel Mansell. Acontece que o posto de primeiro piloto fora prometido a Piquet só “de boca” pelo dirigente inglês.
Com um carro muito bem projetado por Head e com o motor Honda (o melhor da época), a Williams partiu para a temporada como a grande favorita. Porém, com Frank ainda no hospital, a equipe não honrou o posto de primeiro piloto de Piquet, passando a beneficiar o inglês Mansell. A temporada acabou sendo caótica para a Williams, com um piloto brigando contra o outro. Como resultado, o francês Alain Prost, que viria a ser tetracampeão pela Williams em 1993, levou o título, na última etapa do ano, na Austrália.
Frank Williams voltou ao comando da equipe na metade da temporada de 1986, em uma cadeira de rodas que o acompanharia pelo resto da vida. Quando ele chegou lá, o caos já estava armado com Piquet querendo matar Mansell e vice-versa. Ao ser perguntado por que não foi cobrar o posto prometido por Frank, Piquet disse uma das frases mais lembradas da F-1:

- Acompanhei todo o sacrifício do Frank para voltar a vida. Vendo depois ele em uma cadeira de rodas, com a mesma alegria de viver de sempre, simplesmente não pude lembrar do assunto. Meus problemas eram muito menores, e tratei de levar a briga contra o Nigel sozinho.

E Piquet acabou vencendo o Mundial no ano seguinte. Como “punição” por ter perdido um campeonato certo em 1986, a Honda retirou seus motores da Williams em 1988, passando a fornecer para a McLaren, além da Lotus. Começaria aí, uma das parcerias mais importantes da F-1, entre a McLaren e a Honda, que daria os três títulos a Ayrton Senna e colocaria a Williams em nova crise. A coisa só foi mudar na década seguinte, com uma nova parceria, com a Renault, e a contratação do mago projetista inglês Adrian Newey (atualmente, na Red Bull, depois de ter passado pela McLaren). Na nova situação, Frank chamou Mansell de volta, que acabaria sendo campeão em 1992 em carro sem concorrentes, apontado como o melhor projeto já feito na F-1, até hoje.
Frank sempre privilegiou a equipe sobre os pilotos, tanto que os poucos campeões pela equipe não demitidos ao final do ano foram Piquet, que pediu para sair, para a Lotus, e o canadense Jacques Villeneuve, em 1997, o último campeão pela equipe inglesa. Mansell foi campeão em 1992 e demitido em seguida, assim como Prost e o inglês Damon Hill, em 1996.
A Williams sempre foi muito ligada aos pilotos brasileiros. Além de Piquet e de Senna, que acabou morrendo em 1994 no seu “carro dos sonhos” – a Williams projeta por Newey -, a equipe inglesa teve ainda Antonio Pizzonia (2004 e 2005), Rubens Barrichello (2010 e 2011), Bruno Senna (2012) e Felipe Massa (2014 a 2017).
Frank e sua família estiveram no comando da Williams até 2020, quando a equipe foi vendida para o grupo de investimentos Dorilton Capital, que está tentando resgatar os dias de glória desde então.
Goodbye, Sir Frank Williams!



Hamilton vence no Catar

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Com uma corrida segura e “marcando” sempre as paradas de box de Max Verstappen, Lewis Hamilton venceu neste domingo o GP do Catar de ponta a ponta, diminuindo sua desvantagem no Mundial de Fórmula-1 para oito pontos ante o piloto da Red Bull. O primeiro GP no circuito de Losail foi monótono principalmente em comparação à eletrizante corrida de Interlagos, disputada na semana passada. Foi a centésima segunda vitória de Hamilton, que agora partirá à caça de seu oitavo título nas duas provas finais do campeonato, na Arábia Saudita, dia 5 de dezembro, e em Abu Dhabi, no domingo seguinte.
Verstappen e Valtteri Bottas foram punidos no treino de classificação de sábado, caindo para a sétima e a sexta posições no grid, respectivamente. Os comissários de pista consideraram que os dois pilotos não respeitaram a bandeira amarela no finalzinho do Q3. Na corrida, cada um partiu em direção contrária. Enquanto Verstappen completou a primeira volta já em quarto, Bottas caiu para décimo primeiro. E o dia seria ainda pior para o segundo piloto da Mercedes, que teve de desistir da prova com problemas mecânicos.
O grande nome da primeira corrida no Catar foi Fernando Alonso. O bicampeão fez uma prova muito consistente e terminou subindo ao pódio, em terceiro. Com 40 anos de idade, Alonso se tornou o piloto mais velho a ganhar uma posição no pódio na F-1.
A disputa pelo título da temporada deve ser dramática nas duas provas finais. No entanto, Verstappen tem a chance de ser campeão já no GP da Arábia Saudita. Para isso, na conta mais simples, bastaria o holandês vencer no circuito de Gidá e o inglês chegar no máximo em sétimo.

Resultado da Corrida:
1) L. Hamilton - Mercedes - 1h24min28s471
2) M. Verstappen - Red Bull - a 25s743
3) F. Alonso - Alpine - a 59s457

4) S. Perez - Red Bull - a 1min02s306
5) E. Ocon - Alpine - a 1min20s570
6) L. Stroll - Aston Martin - a 1min21s274
7) C. Sainz Jr - Ferrari - a 1min21s911
8) C. Leclerc - Ferrari - a 1min23s126
9) L. Norris - McLaren - a uma volta
10) S. Vettel - Aston Martin - a uma volta

11) P. Gasly - Alpha Tauri - a uma volta
12) D. Ricciardo - McLaren - a uma volta
13) Y. Tsunoda - Alpha Tauri - a uma volta
14) K. Raikkonen - Alfa Romeo - a uma volta
15) A. Giovinazzi - Alfa Romeo - a uma volta

16) M. Schumacher - Haas - a uma volta
17) G. Russell - Williams - a duas voltas
18) N. Mazepin - Haas - a duas voltas

19) N. Latifi - Williams - não completou
20) V. Bottas - Mercedes - não completou

Volta mais rápida - M. Verstappen - Red Bull - 1min23s196

Mundial de Pilotos 2021:
1) M. Verstappen - Red Bull - 351,5 pontos
2) L. Hamilton - Mercedes - 343,5 pontos
3) V. Bottas - Mercedes - 203 pontos
4) S. Perez - Red Bull - 190 pontos
5) L. Norris - McLaren - 153 pontos
6) C. Leclerc - Ferrari - 152 pontos
7) C. Sainz Jr - Ferrari - 145,5 pontos
8) D. Ricciardo - McLaren - 105 pontos
9) P. Gasly - Alpha Tauri - 92 pontos
10) F. Alonso - Alpine - 77 pontos
11) E. Ocon - Alpine - 60 pontos
12) S. Vettel - Aston Martin - 43 pontos
13) L. Stroll - Aston Martin - 34 pontos
14) Y. Tsunoda - Alpha Tauri - 20 pontos
15) G. Russell - Williams - 16 pontos
16) K. Raikkonen - Alfa Romeo - 10 pontos
17) N. Latifi - Williams - 7 pontos
18) A. Giovinazzi - Alfa Romeo - 1 ponto
19) M. Schumacher - Haas - 0 ponto
20) R. Kubica - Alfa Romeo - 0 ponto
21) N. Mazepin - Haas - 0 ponto

Mundial de Construtores 2021:
1) Mercedes - 546,5 pontos
2) Red Bull - 541,5 pontos
3) Ferrari - 297,5 pontos
4) McLaren - 258 pontos
5) Alpine - 137 pontos
6) Alpha Tauri - 112 pontos
7) Aston Martin - 77 pontos
8) Williams - 23 pontos
9) Alfa Romeo - 11 pontos
10) Haas - 0 ponto



Hamilton brilha na pole no Catar

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Com três provas pela frente, Lewis Hamilton venceu de forma categórica o primeiro round no Catar neste sábado, fazendo a pole position (sua de número 102) com sobras sobre Max Verstappen, líder da temporada da Fórmula-1 com 14 pontos à frente do heptacampeão. Os dois oponentes da briga pelo título da temporada disseram depois do Q3 que as equipes e os pilotos pouco conhecem sobre os segredos da pista de Losail, mas a largada pode ter um detalhe decisivo: o lado direito da reta dos boxes é muito pouco utilizado, ficando com a areia vinda do deserto que cerca o autódromo. Com isso, Verstappen pode ter alguma dificuldade na largada do GP do Catar, previsto para as 11h (horário do Brasil) deste domingo. A prova será mostrada ao vivo pela Band canal aberto.

Resultado da Classificação:
1) L. Hamilton - Mercedes - 1min20s827
2) M. Verstappen - Red Bull - a 0s455
3) V. Bottas - Mercedes - a 0s651
4) P. Gasly - Alpha Tauri - a 0s813
5) F. Alonso - Alpine - a 0s843
6) L. Norris - McLaren - a 0s904
7) C. Sainz Jr - Ferrari - a 1s013
8) Y. Tsunoda - Alpha Tauri - a 1s054
9) E. Ocon - Alpine - a 1s201
10) S. Vettel - Aston Martin - a 1s958

11) S. Perez - Red Bull
12) L. Stroll - Aston Martin
13) C. Leclerc - Ferrari
14) D. Ricciardo - McLaren
15) G. Russel - Williams

16) K. Raikkonen - Alfa Romeo
17) N. Latifi - Williams
18) A. Giovinazzi - Alfa Romeo
19) M. Schumacher - Haas
20) N. Mazepin - Haas



Bottas mais rápido no Catar

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Após a apoteótica atuação de Lewis Hamilton em Interlagos, ainda nesta semana, a Fórmula-1 teve seus primeiros treinos livres no estreante do calendário Losail, no Catar, nesta sexta-feira. E Valtteri Bottas manteve a Mercedes como a mais rápida. No primeiro treino, com luz natural, Max Verstappen tinha sido o mais rápido. Utilizada normalmente pela MotoGP, a pista de Losail foi largamente experimentada pelos pilotos da F-1 nesta sexta, com vários passando dos limites da pista. Por ser estreante na F-1, o circuito de Losail foi colocado pelos comissários como todas as saídas de curva como sendo excesso para os pilotos que ultrapassarem os limites.

Efeito colateral

Jurisprudência. Esse é o primeiro efeito colateral em consequência de a FIA não ter punido Verstappen por ter jogado Hamilton para fora da pista em Interlagos na quadragésima oitava volta do GP do Brasil, apesar de mais uma tentativa da Mercedes já em Losail. Charles Leclerc, da Ferrari, disse nesta sexta que se o Verstappen não fosse punido, “começarei a agir da mesma forma na pista”. Cada um é responsável pelo que faz, Dona FIA!

Segundo treino livre em Losail:
1 Bottas (FIN), Mercedes, 1:23:148
2 Gasly (FRA), AlphaTauri, a 0:209
3 Verstappen (HOL), Red Bull, a 0:350
4 Hamilton (ING), Mercedes, a 0:422
5 Norris (ING), McLaren, a 0:484
6 Stroll (CAN), Aston Martin, a 0:557
7 Tsunoda (JAP), AlphaTauri, a 0:587
8 Perez (MEX), Red Bull, a 0:639
9 Vettel (ALE), Aston Martin, a 0:872
10 Sainz Jr. (ESP), Ferrari, a 0:885
11 Ocon (FRA), Alpine, a 0:893
12 Alonso (ESP), Alpine, a 0:908
13 Leclerc (MON), Ferrari, 0:947
14 Ricciardo (AUS), McLaren, a 0:987
15 Raikkonen (FIN), Alfa Romeo, a 1:483
16 Russell (ING), Williams, a 1:806
17 Giovinazzi (ITA), Alfa Romeo, a 1:924
18 Latifi (CAN), Williams, a 2:061
19 Schumacher (ALE), Haas, a 2:427
20 Mazepin (RUS), Haas, sem tempo



A maior das vitórias de Hamilton

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A centésima primeira vitória de Lewis Hamilton foi a maior dele na Fórmula-1 por uma série de motivos. E neste post de cobertura do GP do Brasil, ficarei somente com esses motivos, com a licença de vocês.

1 Porque o Hamilton venceu a FIA três vezes. A primeira foi pela desclassificação do treino de sexta-feira que o jogou para o último lugar do grid da mini corrida de sábado, terminando em quinto. A segunda foi a não punição a Max Verstappen quando o holandês jogou o Hamilton acintosamente para fora da pista na Curva do Lago. A terceira foi a não punição a Verstappen quando o holandês fez um zigue-zague na frente do Hamilton com uma distância de menos de um segundo. Isso é proibido.

2 Porque o Hamilton largou na décima posição na corrida principal e ultrapassou na pista todos os oito pilotos da frente, com exceção do Valtteri Bottas, claro, porque o companheiro de equipe abriu a porta obrigatoriamente.

3 Porque o Hamilton correu com a “faca entre os dentes” durante todo o fim de semana.

4 Porque o Hamilton derrotou a Red Bull dentro da pista. Pista essa que era claramente favorável ao carro da equipe austríaca.

5 Porque na perseguição a Verstappen, o Hamilton compensava “no braço” a superioridade do carro da Red Bull no grande miolo do circuito de Interlagos. Isso deu para perceber acompanhando a cronometragem naquele momento da prova.

6 Pelo reflexo impressionante do Hamilton ao tirar seu carro para fora da pista na Curva do Lago quando o Verstappen o jogou para fora. A maior prova disso é que o próprio Verstappen saiu da pista nesse momento, em uma manobra claramente desleal do piloto da Red Bull.

7 Porque o Hamilton mostrou todo o seu talento ao volante de um F-1 no Brasil, a terra de seu ídolo Ayrton Senna.

8 Porque o Hamilton repetiu o gesto de Senna levando a bandeira do Brasil dentro do carro depois de vencer
a corrida, como fez o Senna em 1993.

9 Porque o Hamilton fez voltar a bandeira do Brasil ao pódio da F-1.

10 Porque, em uma corrida favorável à inimiga Red Bull, o Hamilton conseguiu diminuir sua diferença no campeonato para Verstappen de 21 para 14 pontos.

E fecho em 10 itens porque o Hamilton simplesmente é nota 10. Por tudo o que ele fez neste domingo com relação ao Brasil, o Hamilton passa a ter dupla cidadania. O Hamilton é brasileiro e o Brasil está de volta à F-1. Confesso que fui às lágrimas ao ver todos esses gestos de carinho dele pelo Brasil. Mas certamente não estive sozinho nisso, o autódromo e milhões de brasileiros choraram neste domingo. O grande Reginaldo Leme também chorou ao final do GP do Brasil, revelação feita pelo narrador Sérgio Maurício, da Band. Aliás, o Sérgio está de parabéns também. Sua narração neste domingo foi histórica!
Lembro ainda uma frase dita por Hamilton depois de dar um show na mini corrida de sábado e que ficou registrada na nossa cobertura: "Ainda não terminou!" E não tinha terminado mesmo, grande campeão! Sua “sinfonia” em Interlagos estava apenas começando!

Resultado da corrida:
1) L. Hamilton - Mercedes - 1h32min22s851
2) M. Verstappen - Red Bull - a 10s496
3) V. Bottas - Mercedes - a 13s576

4) S. Perez - Red Bull - a 39s940
5) C. Leclerc - Ferrari - a 49s517
6) C. Sainz Jr - Ferrari - a 51s820
7) P. Gasly - Alpha Tauri - a uma volta
8) E. Ocon - Alpine - a uma volta
9) F. Alonso - Alpine - a uma volta
10) L. Norris - McLaren - a uma volta

11) S. Vettel - Aston Martin - a uma volta
12) K. Raikkonen - Alfa Romeo - a uma volta
13) G. Russell - Williams - a uma volta
14) A. Giovinazzi - Alfa Romeo - a uma volta
15) Y. Tsunoda - Alpha Tauri - a uma volta
16) N. Latifi - Williams - a uma volta
17) N. Mazepin - Haas - a duas voltas
18) M. Schumacher - Haas - a duas voltas

19) D. Ricciardo - McLaren - não completou
20) L. Stroll - Aston Martin - não completou

Volta mais rápida - S. Perez - Red Bull - 1min11s010

Mundial de Pilotos 2021:
1) M. Verstappen - Red Bull - 332,5 pontos
2) L. Hamilton - Mercedes - 318,5 pontos
3) V. Bottas - Mercedes - 203 pontos
4) S. Perez - Red Bull - 178 pontos
5) L. Norris - McLaren - 151 pontos
6) C. Leclerc - Ferrari - 148 pontos
7) C. Sainz Jr - Ferrari - 139,5 pontos
8) D. Ricciardo - McLaren - 105 pontos
9) P. Gasly - Alpha Tauri - 92 pontos
10) F. Alonso - Alpine - 62 pontos
11) E. Ocon - Alpine - 50 pontos
12) S. Vettel - Aston Martin - 42 pontos
13) L. Stroll - Aston Martin - 26 pontos
14) Y. Tsunoda - Alpha Tauri - 20 pontos
15) G. Russell - Williams - 16 pontos
16) K. Raikkonen - Alfa Romeo - 10 pontos
17) N. Latifi - Williams - 7 pontos
18) A. Giovinazzi - Alfa Romeo - 1 ponto
19) M. Schumacher - Haas - 0 ponto
20) R. Kubica - Alfa Romeo - 0 ponto
21) N. Mazepin - Haas - 0 ponto

Mundial de Construtores 2021:
1) Mercedes - 521,5 pontos
2) Red Bull - 510,5 pontos
3) Ferrari - 287,5 pontos
4) McLaren - 256 pontos
5) Alpine - 112 pontos
6) Alpha Tauri - 112 pontos
7) Aston Martin - 68 pontos
8) Williams - 23 pontos
9) Alfa Romeo - 11 pontos
10) Haas - 0 ponto



Campeonato ilegítimo

Dias ao Volante
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A desclassificação de Lewis Hamilton devido a abertura da asa traseira de seu carro estar acima da exigida por lei (2 milímetros a mais) é indiscutível. É um item técnico, que não prevê nem apelação da equipe “faltante”. Mas o ato termina por completar um campeonato e, por consequência, um campeão, no caso Max Verstappen, ilegítimo. Desde o início do campeonato estava claro que a FIA puniria todos os casos duvidosos envolvendo Hamilton e aliviaria nos em que o Verstappen assim estivesse. A maior prova disso foi o ocorrido no GP da Itália, no qual Verstappen cometeu uma tentativa de homicídio ao bater intencionalmente em Hamilton e tomou uma miserável punição de 10 posições no grid da próxima corrida.
O Verstappen, naquela oportunidade, deveria ter sido punido severamente, inclusive com uma suspensão pela FIA. Para quem não lembra, além de bater de propósito no carro do Hamilton, Verstappen deixou seu carro (que ficou em cima da Mercedes) tracionado, podendo decepar a cabeça do inglês. Nada disso foi considerado no julgamento do caso. “Para os amigos, tudo, para os inimigos, a lei”. Nunca uma frase fez tanto sentido quanto essa para o campeonato deste ano da Fórmula-1. Ah, para o Verstappen, que tocou no aerofólio do carro do Hamilton (e isso é proibido por lei) logo após o treino de classificação de sexta-feira, apenas uma multa de 50 mil euros.
Por favor, FIA, pede pra sair!

Bottas é o pole do GP do Brasil

Mas temos, por força da nossa profissão, de continuar fazendo a cobertura do GP do Brasil, especialmente em respeito a quem nos acompanha. Na mini corrida deste sábado, Valtteri Bottas ganhou a primeira posição de Max Verstappen antes da freada do S do Senna e manteve a ponta até a bandeirada. Bottas correu com pneus macios, enquanto Verstappen, com os médios. Carlos Sainz Jr., também com pneus vermelhos, chegou a ultrapassar Verstappen na Curva do Lago, mas foi superado três voltas depois pelo piloto da Red Bull. O grande nome da mini corrida foi mesmo Lewis Hamilton, que largou da última posição e fez 15 ultrapassagens, terminando em quinto lugar, atrás de Sergio Perez. Se a Mercedes não decidir trocar toda a unidade de potência de Hamilton para a corrida deste domingo (pouco provável), o heptacampeão largará em décimo lugar, pois foi punido em 5 lugares no grid pela troca do motor a combustão. Logo após a chegada da prova Sprint deste sábado, Hamilton disse pelo rádio do carro.
- Ainda não terminou – prometendo que partirá para cima em busca da vitória no GP do Brasil.
Com o segundo lugar na mini corrida, Verstappen aumentou para 21 pontos sua vantagem no Mundial de Fórmula-1. Campeonato este ilegítimo, nunca devemos esquecer disso!

Grid de largada do GP do Brasil:
1 Bottas (FIN), Mercedes, 24 voltas
2 Verstappen (HOL), Red Bull, a 1:170
3 Sainz Jr. (ESP), Ferrari, a 18:723

4 Perez (MEX), Red Bull, a 19:787
5 Hamilton (ING), Mercedes, 20:872 (largará na décima posição)
6 Norris (ING), McLaren, a 22:558
7 Leclerc (MON), Ferrari, 25:056
8 Gasly (FRA), AlphaTauri, a 34:158
9 Ocon (FRA), Alpine, a 34:632
10 Vettel (ALE), Aston Martin, a 34:867
11 Ricciardo (AUS), McLaren, a 35:869
12 Alonso (ESP), Alpine, a 36:578
13 Giovinazzi (ITA), Alfa Romeo, a 41:880
14 Stroll (CAN), Aston Martin, a 44:047
15 Tsunoda (JAP), AlphaTauri, a 46:150
16 Latifi (CAN), Williams, a 46:760
17 Russell (ING), Williams, a 47:739
18 Raikkonen (FIN), Alfa Romeo, a 50:014
19 Schumacher (ALE), Haas, a 61:680
20 Mazepin (RUS), Haas, a 77:474



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